Mostrando postagens com marcador futebol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador futebol. Mostrar todas as postagens

E a medalha foi para... NINGUÉM

No dia em que o Diego sentou, a vara de Fabiane Murer sumiu. Pois é... A atleta levou 10 varas, mas apenas uma sumiu! É mole? Não! É duro mesmo! Será que com as nove restantes ela não poderia competir? Sei lá?
Mas acho uma palhaçada quando tentam trazer os jogos olímpicos para o Brasil em um país que não dá a mínima para o esporte. Esta foi a maior delegação brasileira em olimpíadas 277 atletas em diversas modalidades, enquanto em Sydnei em 2000, o Brasil levou 206 e em Atenas em 2004, o país levou 247 atletas.
Bom, estes números não refletem em números de medalhas:
- Atlanta - 1996 - 3 ouros, 3 pratas e 9 bronzes
- Athenas - 2004 - 5 ouros, 2 pratas e 3 bronzes
- Sidney - 2000 - 3 ouros, 6 pratas e 6 bronzes

Confesso que torci para a derrota da seleção brasileira de futebol, pois acho que estes atletas nem deveria estar competindo. Afinal o Brasil tem uma cultura “monoesportiva”, onde só o futebol tem importância. O vôlei às vezes se destaca pelas ótimas equipes dos últimos anos. O dia que não aparecer sucessores para Bernardinho o esporte tende a cair por água baixo, como aconteceu com o basquete de Oscar.
Enquanto isso, modalidades como boxe, atletismo, entre outros estão abandonadas.

Crônica da bola

Olavo jogava bola como ninguém. Era bem mais forte e alto que todos nós. Quando o conheci ele estava cursando a 5ª série pela terceira vez. Nas aulas de educação física era ele quem escolhia o time e, quase sempre era uma seleção dos melhores. Era sempre um dos últimos a ser escolhido, exceto quando no ao gol.
Foi assim até a 6ª série, quando Olavo repetiu o ano novamente. Daí em diante o futebol na escola ficou mais equilibrado, porém perdemos Olavo, que devido aos anos de repetência abandonou a escola. Estes dias reencontrei amigos daquela época e me informaram que o mesmo está preso. Outros falaram que tinham morrido e outros ainda dizem que ele sumiu.
Seja onde for que Olavo esteje, a única coisa que ficou de lembrança é que ele era bom de bola, mas isso lá... Na 5ª série.
Este é um dos exemplos de como o ensino que naquela época dizem que era melhor que o de hoje, pode acabar com a vida e perspectivas de um garoto. Para muitos ele era considerado “imprestável”, mas ele era bom de bola, raciocínio rápido; toque de bola com criatividade; visão de jogo. Lembro de uma vez em que ele driblou dois zagueiros, cruzou a bola para mim e marquei um golaço. Na mesma partida ele driblou o time inteiro (até o goleiro) antes de colocar a pelota na rede. Sim! O cara era inteligente.
Mas hoje... Onde estarão os “Olavos” da vida?