Meu pai tinha um galo. O penoso tinha aproximadamente uns sete anos, era bem pequeno da raça “garnisé” e vivia ciscando pelo quintal de cerâmica, partes em cimento, e muito bravo com quem passava pelo quintal, chegava até a botar o cachorro para correr. O danado não gostava de mim e nem eu dele, achava ridículo um galo no quintal, mas o fato é que me acostumei com o bichinho, mesmo assim, não dava importância.
O penoso era pontual, às 5h da manhã já estava cantando nos acordando e também os vizinhos. Alguns reclamavam. Não importava. Recentemente seu relógio estava meio atrasado, às vezes adiantado... Coisas da idade do garnisé.
O bichinho tinha uma espécie de galinheiro, onde tinha uma porta que ficava sempre aberta, sendo assim, podia entrar e sair a vontade. O danado era livre no quintal. Impondo suas penas vermelhas e amarelas numa demostração de poder e vaidade, suas esporas faziam com que me afastasse imediatamente do danado.
Recentemente um rato começou a andar pelo quintal e invadir a vizinhança. Como resultado começaram a jogar chumbinho pelo quintal, para matar os roedores. Porém, certo dia, o galinho desceu de seu puleiro e foi ciscar em um belo dia de sol. Um minuto depois de sair, retorna ao puleiro cambaleante e espumando pelo bico. Ao presenciar tal cena, matei a charada: chumbinho.
O danado olhava para mim tipo pedindo ajuda... Só então percebi... Eu tinha um galo. Durante estes anos, mesmo sem aproximação Humano-Animal, com o tal garnisé, percebi que havia uma espécie de simbiose, entre nós. Ele continuava a me olhar e a espumar. “O que posso fazer? Água, leite, será que tem jeito?”, pensei. Corri para pegar cozinha atrás destes produtos, quando retornei, o vi cair do puleiro uma vez, aí ele levantou cambaleante, com muito esforço, percebendo que teria ajuda, quando de repente cai pela segunda vez... Já morto.
O penoso deixa saudades, pois durante sete anos seu canto, encheu o saco às vezes, outras alegrou, outras nos despertou.
O penoso era pontual, às 5h da manhã já estava cantando nos acordando e também os vizinhos. Alguns reclamavam. Não importava. Recentemente seu relógio estava meio atrasado, às vezes adiantado... Coisas da idade do garnisé.
O bichinho tinha uma espécie de galinheiro, onde tinha uma porta que ficava sempre aberta, sendo assim, podia entrar e sair a vontade. O danado era livre no quintal. Impondo suas penas vermelhas e amarelas numa demostração de poder e vaidade, suas esporas faziam com que me afastasse imediatamente do danado.
Recentemente um rato começou a andar pelo quintal e invadir a vizinhança. Como resultado começaram a jogar chumbinho pelo quintal, para matar os roedores. Porém, certo dia, o galinho desceu de seu puleiro e foi ciscar em um belo dia de sol. Um minuto depois de sair, retorna ao puleiro cambaleante e espumando pelo bico. Ao presenciar tal cena, matei a charada: chumbinho.
O danado olhava para mim tipo pedindo ajuda... Só então percebi... Eu tinha um galo. Durante estes anos, mesmo sem aproximação Humano-Animal, com o tal garnisé, percebi que havia uma espécie de simbiose, entre nós. Ele continuava a me olhar e a espumar. “O que posso fazer? Água, leite, será que tem jeito?”, pensei. Corri para pegar cozinha atrás destes produtos, quando retornei, o vi cair do puleiro uma vez, aí ele levantou cambaleante, com muito esforço, percebendo que teria ajuda, quando de repente cai pela segunda vez... Já morto.
O penoso deixa saudades, pois durante sete anos seu canto, encheu o saco às vezes, outras alegrou, outras nos despertou.