De repente surgiu um
diálogo. "Olha que carrinho legal, me deixa ver?", perguntou o guri
que tinha o carrinho de plástico. "Tó, foi meu pai que me deu",
respondeu o outro. Um diálogo incrível surgiu entre as crianças, como se elas se
conhecessem há muito tempo. O mais triste desta história, é que as duas mulheres,
que pareciam ser a mãe dos garotos nem se olharam, eram como se fossem invisíveis.
Observava a tudo e sorria para os moleques.
Fiquei pensando em como
definir uma explicação para que duas crianças tão diferentes que não se
conhecem, mas tornam-se amigas de uma forma tão natural e pura, não importando
a classe social.
Lembrei-me de Jesus, quando disse: "Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior reino dos céus" (Mateus 18/4). Por outro lado, o mundo adulto é cheio de justificativas, tentando explicar o inexplicável e são capazes de virar a cara e ignorar outra pessoa, como aconteceu com as duas mulheres.
Lembrei-me de Jesus, quando disse: "Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior reino dos céus" (Mateus 18/4). Por outro lado, o mundo adulto é cheio de justificativas, tentando explicar o inexplicável e são capazes de virar a cara e ignorar outra pessoa, como aconteceu com as duas mulheres.