Manifestações sem respeito não há mudança

Vivemos em tempos de crise, mesmo com as condições de um Brasil bem melhor, em relação há tempos passados. Índice de desemprego caiu, o número da classe média aumentou, assim como o número de novos milionários. 
O trânsito caótico revela que as concessionárias estão aumentando a cada dia, as vendas dos automóveis. O número gigantesco de novas faculdades revelam também que o acesso à educação superior está mais fácil, mesmo com uma qualidade duvidosa.
A situação melhorou. Hoje existe o vários programas govenamentais, onde os estudantes podem ter acesso à educação superior de forma gratuita, o FIES está mais acessível, bem diferente de anos passados. O número de cotas nas universidades públicas trazem ainda, a oportunidade, de ingressar em uma universidade de ponta, mesmo, que esta política, ainda que cause discussões, de quem é favorável ou não à esta política.
Sabemos que o país mudou para melhor. Porém, ainda vemos escolas em ruínas espalhadas pelo país, hospitais sem leitos, sem médicos, condução precária,  corrupções, etc. Isto justifica as manifestações.
Mas, ainda não ouvi ninguém falar da principal mudança para que todas estas outras aconteçam: o respeito. Sim, o respeito em todos os sentidos, que envolve a educação e o direito do próximo.
A corrupção está ligada diretamente a tirar vantagens do “outro” em benefício de si próprio. E isto tem relação direta com respeito, desde as pequenas coisas do nosso dia a dia, como respeitar o farol vermelho, respeitar as vagas dos idosos e portadores de necessidades especiais nos estacionamentos, não jogar lixo nas ruas, não andar com o som do carro ligado no talo, com aqueles amplificadores potentes e por aí vai.
O respeito ao próximo é uma questão essencial para que possamos cobrar isto do “outro”. Não há mudança política se não houver uma mudança em nosso comportamento.  Todos sabem, mas por mais que seja “clichê”, é preciso falar: “amai o próximo como a ti mesmo”. É por aí, desta forma acontece este respeito.
É necessário ir às ruas. Sim. Mas a mudança principal acontece dentro de nós mesmos, e isto reflete até na hora em vamos às compras, aí podemos agir como consumidores conscientes, e ter condições de fazer uma mudança social em todos os sentidos.

A música toca a alma...

Sempre desejei tocar um instrumento, ter uma banda, poder tocar aquela música que gostamos. Passaram-se anos e anos e, enfim tomei coragem e comecei a estudar violão e guitarra. Depois de seis meses, consegui tirar as duas primeiras músicas... "Você" (versão Paralamas do Sucesso) e "Lotta Love" e Harvest Moon do Neil Young. Emoção sem igual quando batemos os últimos acordes de cada música.

Grata visita de amiga...

Na última segunda-feira, dia 3 de junho, uma velha amiga ancorou em casa em uma grata visita. Desde que terminamos a faculdade de Letras na FAD em 2007, nunca mais tinha visto a Denise Tamiko. Thank's Denise pela visita.

Seja bem vindo João Vitor


Há tempos não atualizo o Armário Mecânico, e em poucas linhas é dificil descrever os últimos acontecimentos. No último dia 20 de março, nasceu João Vitor, my baby. Hoje com 2 meses e 16 dias.

Contra Feliciano ou a favor da PLC 122?


Quando o deputado Marcos Feliciano (PSC) foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos no mês passado, criou-se um “celeuma” em torno deste nome. O deputado foi e ainda está sendo acusado de racismo e de homofóbico por se posicionar “contra” o homossexualismo. Esta mesma comissão foi recusada pelo PT e dos demais partidos de sustentação do governo e, agora, devido às manifestações, esta “Mesa” torna-se uma das mais importantes do momento.
Estas manifestações não acontecem pelo nome de Feliciano, há algo mais importante em jogo, que é a PLC 122, que está parada nesta comissão desde 2006. Trata-se do projeto que criminaliza a “homofobia” e a iguala ao racismo. E quem preside a Mesa desta Comissão tem o poder de arquivar ou não, e ele, Feliciano pode deixar parada esta PLC. Por isso, é alvo de manifestações dos ativistas, mas não pelo seu posicionamento em si.
Para Feliciano, o homossexualismo é “opção sexual”, ou seja, comportamental, e diz claramente ser contra, e, isto em rede de televisão. Segundo ele, caso esta lei seja aprovada e se iguale ao racismo, pronunciar-se contra a homossexualidade, seria crime, como já acontece em casos de crime racial. “É antidemocrático. Cada um deve expressar seus pensamentos, é democracia”, diz ele em uma de suas “pregações”. Por ter este posicionamento, é acusado de homofóbico.
Em relação aos negros, a teoria do deputado evangélico, é que os ancestrais que povoaram a Etiópia, na África, são descendentes de um neto amaldiçoado de Noé chamado Canaã e esse seria o motivo das doenças e da miséria naquele continente, que originou a raça negra. Ao ser recriminado por internautas, Feliciano justificou: “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters”.Isso foi o cúmulo e prova o desconhecimento bíblico do deputado. Depois nas redes sociais afirmou que “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”, disparou.
Feliciano colocou-se no paredão por estas duas situações e acabou sendo contestado também por parte dos evangélicos.
Protestos e homofobia - Nos últimos dias, Feliciano ganhou força. Isto por conta do “ativismo gay”. Após afirmar que não renunciaria, o deputado foi ameaçado, assim como sua família. A briga engrossou ainda mais quando um vídeo de um ativista do Movimento LGBT, Marcio Retamero, que se intitula pastor, chama de “desgraçados” e de “fundamentalistas religiosos” os políticos que defendem a família e a fé cristã, no vídeo ele fala que pegaria em armas para defender sua causa. Esta apologia à violência e desrespeito às liberdades de expressão e religiosa ocorreram durante um seminário LGBT, no Congresso Nacional, em Brasília, evento comandado pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), ou seja, poderíamos até chamar este caso de homofobia destes ativistas.
Nunca, antes na história, o povo foi às ruas para defender uma comissão. Aliás, ninguém frequenta as reuniões das comissões nas Assembleias Legislativas do país. Na quarta-feira ele mandou prender um manifestante que atrapalhou o andamento da reunião e ainda o chamou de nazista entre outros palavrões, e foi, capa de vários jornais do país por tal atitude, que, em outras palavras é bem pior que a PLC 122. O posicionamento de Feliciano nesta comissão é claro, impedir que a PLC 122 seja votada, e tem apoio de todos os cristãos (evangélicos e parte da igreja católica). Mesmo sem se manifestar sobre o caso, a igreja católica acompanha o debate de longe, mesmo porque, segundo a matéria publicada na Folha de São Paulo desta quarta-feira, afirma que a maioria dos católicos brasileiros é “liberal”, por conta disto, silêncio absoluto.
Particularmente, sou contra a PLC 122 – Feliciano não me representa, mas neste caso, vou ter que repensar meu posicionamento, como muitas pessoas.
Sérgio Pires

Conversinha



(poderia chamar este diálogo que testemunhei dentro de um ônibus de: “microconto”?)

Você viu a Maria Tereza ontem menina? Vi não. Ela pegou o das 7h30, ontem saí mais cedo. Você sabia que ela trocou de emprego? Sabe onde tá agora? Onde? Lá na loja do Itaim. Que bom, né? Ela sempre queria sair de Santo Amaro, né? Depois que largou daquele encosto? Ela ainda estava com ele? Ih não! Tem gente que não sabe dar valor. Ela tinha deixado o Carlos. Aquele moreno que tinha um filho com aquela loira oxigenada? A própria. É verdade. Ele sim é um pedaço. Todo educado, agora trabalha lá no Plaza Sul. O que ele faz? Sei não. A Claudia disse que ele é chefe de cozinha de um restaurante. Mas me conta da Maria Tereza! Você sabe o que ela me disse? O quê? Ela tá desconfiada. De quê menina? Atrasou. Ih! Será? Acho que a danada tá grávida. Nossa!
O diálogo continuou, porém tive que descer do ônibus. Foi isso que ouvi

Sócrates, Lula, Suplicy e Marta

Uma imagem histórica, possívelmente em 1984 ou 1985 provavelmente na época da Democracia Corintiana, que foi um marco no futebol. Foi algo histórico como o Corinthians atuou e mostrou a cara, contra o sistema político vigente naquela época. Hoje, se o Dr. Sócrates estivesse vivo, não sei se estaria apoiando a política atual. Mas uma coisa é certa, contra o PT acho que não estaria também. Mas a imagem é realmente histórica e também agradável pelos sorrisos de todos.