Vivemos em
tempos de crise, mesmo com as condições de um Brasil bem melhor, em relação há
tempos passados. Índice de desemprego caiu, o número da classe média aumentou,
assim como o número de novos milionários.
O trânsito caótico revela que as concessionárias estão aumentando a cada dia, as
vendas dos automóveis. O número gigantesco de novas faculdades revelam também
que o acesso à educação superior está mais fácil, mesmo com uma qualidade
duvidosa.
A situação
melhorou. Hoje existe o vários programas govenamentais, onde os estudantes podem ter acesso à educação
superior de forma gratuita, o FIES está mais acessível, bem diferente de anos
passados. O número de cotas nas universidades públicas trazem ainda, a
oportunidade, de ingressar em uma universidade de ponta, mesmo, que esta
política, ainda que cause discussões, de quem é favorável ou não à esta
política.
Sabemos que
o país mudou para melhor. Porém, ainda vemos escolas em ruínas espalhadas pelo país,
hospitais sem leitos, sem médicos, condução precária, corrupções, etc. Isto justifica as
manifestações.
Mas, ainda
não ouvi ninguém falar da principal mudança para que todas estas outras
aconteçam: o respeito. Sim, o respeito em todos os sentidos, que envolve a
educação e o direito do próximo.
A corrupção
está ligada diretamente a tirar vantagens do “outro” em benefício de si
próprio. E isto tem relação direta com respeito, desde as pequenas coisas do
nosso dia a dia, como respeitar o farol vermelho, respeitar as vagas dos idosos
e portadores de necessidades especiais nos estacionamentos, não jogar lixo nas
ruas, não andar com o som do carro ligado no talo, com aqueles amplificadores
potentes e por aí vai.
O respeito
ao próximo é uma questão essencial para que possamos cobrar isto do “outro”.
Não há mudança política se não houver uma mudança em nosso comportamento. Todos sabem, mas por mais que seja “clichê”,
é preciso falar: “amai o próximo como a ti mesmo”. É por aí, desta forma
acontece este respeito.
É necessário
ir às ruas. Sim. Mas a mudança principal acontece dentro de nós mesmos, e isto
reflete até na hora em vamos às compras, aí podemos agir como consumidores
conscientes, e ter condições de fazer uma mudança social em todos os sentidos.