Jornalismo e o jornal nas escolas: construindo conteúdos com novas ferramentas




Recebi um convite da minha amiga Ana Paula para falar sobre jornalismo para os alunos do Fundamental II da E.E. José Piaulino em Diadema. Dias antes, preparei um pequeno vídeo com um aparelho celular demonstrando como podemos utilizar ferramentas simples e baratas para produzir conteúdo, seja a escrita, através dos textos ou áudio e vídeo como linguagem de expressão. É interessante agregar outros gêneros de linguagem para a produção jornalística. Foi bem legal e com boa participação dos alunos.

Recepção

Olha moço estou aqui desde às 8h e até agora não fui atendida. Por favor tenha calma, todo mundo vai ser atendido, é que hoje tem muita gente. Como assim, minha mãe já é idosa e não pode ficar muito tempo em pé e não tem lugar pra sentar. Pessoal! Quem é acompanhante por favor deixe o lugar para quem vai ser atendido! Obrigado. Nossa ninguém levantou mãe, acho que todo mundo aqui é maior de 65 anos. Dona Clarisse Albuquerque! Éa senhora mãe, vamos lá! Pois não! A minha mãe aqui está com dor no ouvido e nas juntas. Que tipo de dor? Que tipo de dor mãe? Uma dorrrr... Sente dor no corpo, dói a coluna? Dói, não dói mãe? Dói! Desde quando? Desde... Ano passado. E só agora veio ao médico? Pensei que era nada, todos os dia dói alguma coisa né mãe? Volta para recepção e marca estes exames. Brigada! Tchau! Oi, tenho que marcar esses exames. Só um minuto. Então menina você viu o cabelo da Carol? Não, está muito engraçado, ela pintou de vermelho. Vermelho? Nossa! E o vestido que ela veio hoje? É deste tamanho! Escuta! Por favor, vocês ficam conversando com tanta gente para atender! Calma senhora, pra quando quer os exames? Pra semana! Não tem vaga, só para Dezembro. Como assim? Vamos ter que esperar oito meses? Infelizmente. Tá vendo mãe? Então marca. É pra sexta-feira às 13h45. Chega com uma hora de antecedência. Ok. Pronto mãe.

Preciosidades!


Na última quarta-feira no aniversário de 5 anos do jornal ABCD Maior tive o prazer de tomar um café com a escritora Maria Bel Moral, na foto acima. Abaixo, não resisti as preciosidades do passado, que ainda reinam perante a grande tecnologia.

Amy Winehouse, sua morte não foi anunciada!

Não, não era anunciada! Cansei de ler textos e reportagens afirmando que a morte de Amy era anunciada e, com certeza não foi. Ninguém anuncia que vai morrer ou age como se fosse “bater as botas” de uma hora para outra; ninguém é tão dono de sí que não corre riscos no dia a dia, no trânsito, em um assalto ou qualquer outra circunstância, pois a tal morte pode vir a qualquer momento. Ninguém sabe. Amy vivia no limite, para ela as drogas poderia ser, em sua concepção, algo comum, já presente em seu cotidiano.

A depressão da cantora era visível já no primeiro álbum Frank, lançado em 2003. Nessa época explodiu uma onda de cantoras com influências jazzísticas como Joss Stones que lançou "Fell In Love With A Boy" em 2004, e Madeleine Peyroux , que também lançou “Careless Love” em 2004, com grandes influências de jazz. Todas elas eram promessas. E todas se deram bem anos mais tarde. Mas no caso específico de Amy os indícios de sucesso e depressão estavam nítidos em suas letras, quando ouvi Frank pela primeira vez achei legal, mas ao mesmo tempo pesado demais, como em Stronger Than Me (Mais forte que eu) “Cause I've forgotten all of young love's joy - Feel like a lady, and you my lady boy” (Porque já me esqueci das alegrias do amor juvenil - Pareço uma senhora e você é meu menino-moça). E, essa letra é cantada em um tom triste, assim como as outras faixas do álbum. Mas esse disco que passa (ou passava) despercebido, foi a semente para o Back to Black, que foi lançado três anos mais tarde, em 2006 e estourou no mundo todo.

Amy daí em diante passou a ser pauta dos principais jornais, pelos escândalos em que se envolvia. Criticada por muitos, porém amada pelos seus fãs, em back to Black é visível o seu sentimento: “Buta that’s what I need you to do – Stroke my hair (Mas isso que eu preciso que você faça, me faça um carinho). Daí percebe-se que ela nunca anunciou sua morte, mas sim, uma carência, uma falta de carinho. Mas, com tantos fãs? Como uma pessoa pode se sentir tão só?

Well, de fato ela deixou um legado, dois álbuns, que confesso não gostar tanto. Mas essenciais para quem gosta de ouvir uma boa música!

Skowa e a Máfia- Atropelamento e Fuga


Atropelamento e fuga
Quando pensei em escrever este pequeno texto sobre acidentes, lembrai da música do Scowa Atropelamento e Fuga, pois não acredito na quantidade de acidentes na Avenida Cupecê, na zona sul de São Paulo. Após o corredor de o trólebus ser inaugurado, facilitando a vida de milhares de pessoas que moram na zona sul e na região do ABC, o número de acidentes aumentou drasticamente.

A questão que fica é: de quem é a culpa? Dos pedestres? Dos motoristas? Ou das autoridades competentes? O fato é que na avenida Cupecê, foram tomadas algumas providências para evitar estes acidentes como: as grades de segurança, faixas, semáforos e... Todos os finais de semana acontece algo.

Carro e pedestre  brigam o tempo todo pelo espaço. Mas se esquecem de que este espaço é público e deve ser compartilhado e sincronizado, assim como manda todas os novos sistemas tecnológicos: compartilhar e sincronizar. Há o limite e a vez de cada um. Tudo ao seu tempo sem atropelar nada.

Um outro caso que chama atenção, é do empresário que estava bêbado e a 150 km por hora é um absurdo. Quem viu o vídeo na semana passada observou os paramédicos socorrendo a advogada que foi morta, enquanto ele dizia: "bateram no meu carro."

Outro caso que aconteceu também na semana passada, foi quando ladrões em fuga bateram em um veículo onde duas jovens morreram e um bebê voou pela janela, Graças a Deus sobreviveu.

E fora outros acidentes que acontecem todos os dias Brasil a fora. Nosso trânsito é o que mais mata no mundo inteiro. Andar de Moto em São Paulo então é correr risco. Morrem três motoqueiros por dia em Sampa.

Bike - As pessoas fazem campanha para usar bicicleta. Ótimo! Mas onde? Na Av. Cupecê? Washington Luís? Radial Leste? As reportagens mostram as pessoas andando em locais estratégicos como a Av. Paulista, Jardins... Mas enquanto não houver um espaço próprio para os ciclistas, o número de acidentes e atropelamento será ainda pior.

Culpa de quem? Do poder público ou da educação dos pedestres e motoristas? De todos!

Brasil conquista 12 medalhas de ouro no Special Olympics Games

O Brasil teve um ótimo desempenho na 13ª Special Olympics Games, que foi disputado de 25 de junho ao dia 4 de julho em Atenas na Grécia ao conquistar pelo menos 25 medalhas, sendo 12 de ouro, cinco de prata e oito de bronze, isso porque o balanço geral da competição ainda não foi divulgado. Mais de 180 países participaram do evento, sendo que a delegação brasileira foi formada 40 atletas, uma das menores do evento.

Participaram dos jogos, atletas excepcionais de diversos estados brasileiros, que competem em modalidades de futebol, atletismo, futebol, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa e tênis em quadra de saibro. O Brasil se destacou na ginástica olímpica onde as atletas Markia Alves conquistou três medalhas de ouro e Ana Eduarda Gonçalves também ganhou quatro medalhas de ouro. Outro destaque foi a equipe de futebol, que conquistou ouro no último domingo, dia 3.

O ex-jogador e deputado federal Romário esteve presente ao evento ao lado de Zico. Eles visitaram a delegação de futebol e para promover o evento amarraram seus cadarços junto aos atletas. "Faço parte da família dos jogos e estou orgulhoso de usar os cadarços das Olimpíadas Especiais. Eu acredito que não há nada mais poderoso do que o esporte para nos ajudar a criar um novo mundo onde todos são aceitos e respeitados, independentemente de suas habilidades ou deficiências”, afirmou Romário.
(Isabela Rodrigues)

(foto Isabela Rodrigues)

(foto divulgação)
Em entrevista para a imprensa local, os ex-atletas falaram que iriam utilizar suas imagens para promover o respeito, a aceitação e inclusão de pessoas com deficiência ao redor do mundo.

Alimentos que fazem bem á saúde e ao meio ambiente

Suco de casca de abacaxi, doce e bolo de casca de laranja, o que antes eram descartados, agora fazem parte do cardápio de uma cozinha sustentável e, foram demonstrados pelos alunos de Química e Biologia na última quinta-feira, dia 9, no Pátio da Fafil, na Fundação Santo André. A demonstração fez parte da VI Semana Integrada de Meio Ambiente (SIMAM) que aborda todas as questões socioambientais com ciclo de palestras e exposições que tratam do tema.
Para o aluno do 5º ano de Química, Fernando Pugliese, o evento é importante para demonstrar a participação do grupo e ressaltar o trabalho em prol do meio ambiente. “Apenas 1 litro de óleo contamina 20 mil litros de água. É fundamental que as pessoas possam reaproveitá-lo”, disse.

O grupo de Pugliese apresentou o projeto de para reaproveitar o óleo de cozinha em sabão, veja a receita:

Ingredientes:

4 litros de óleo
1 kg de soda cáustica diluída em
1 litro de água fervendo (fora do fogo)

Preparo:

Coloque soda e despeje a água quente, vai mexendo até dissolver a soda, coloque o óleo, mexa bastante. Deixar em ponto de gelatina.

14 Pontos

Isso é apenas uma brincadeira que fiz com o celular, e recebi dezenas de criticas, mas isso é só uma forma de usar as ferramentas socias para produzir diversão. Achei legal dar continuidade a esse tipo brincadeira, que não tem pretensão alguma, a não ser a distração. Espero que mais pessoas possam dar seus pitacos para darmos rizadas de tudo isso e fazer com que o objetivo principal disso tudo, a interação e a integração possam prevalecer, sem ofender ninguém.
Afinal, para que compramos aparelhos que possuem gravador, tiram fotos, e ainda são filmadoras... Não tenho pinta alguma de apresentador, muito menos "imagem" para ser propagada, é só uma forma de lazer e produção amadora... E bota amadora nisso!

O tempo fica.

Tempos difíceis, tempos de violência, tempos de intolerância, tempos de chuvas, tempos de calor, tempos de insegurança. A notícia sobre o tempo tem tomado parte de nossas vidas em todos os sentidos, desde o tempo psicológico de nossas vidas, às mudanças climáticas e até para relatar a atual situação social em que vivemos.

Neste último final de semana na Avenida Cupecê, em apenas três dias testemunhei três atropelamentos fatais, causando quatro mortes e todos os casos de intolerância de pedestres e motoristas.

A mídia informa o caso do ministro que aumentou o patrimônio 20 vezes e isso ainda não é nada, se formos vasculhar a vida de cada deputado, vereador ou qualquer pessoa que ocupa um cargo no Legislativo ou no poder Executivo, com certeza, vamos constatar que muitos multiplicaram por 100 seu patrimônio. Tempos bons para estas pessoas.

O tempo se torna ruim para quem luta pelo maio ambiente no norte e nordeste, que são ameaçados por jagunços, vestígios ainda de um Brasil colonial, membros da UDR (União Democrática Ruralista), ou na periferia das grandes metrópoles, quando não se tem opções de lazer, saúde e com transporte precário.

O tempo é curto para os professores que fazem três jornadas diárias de trabalho para multiplicar seu salário; o tempo longo para os trabalhadores escravos nas fazendas espalhadas pelo país; o tempo fica parado quando os paulistanos tentam voltar para casa presos no tráfego; o tempo...

O tempo se mistura com o passado, futuro e presente numa simbiose de esperança e lembrança, de que tudo ainda pode melhorar.