Por que amamos Seu Madruga

Uma forma de homenagear um ator que marcou gerações e continua a impactar novas gerações por meio de suas atuações. Um texto extraordinário em forma de poesia/cordel.

Buenos Aires III

Passar por Buenos Aires bem rápido é uma oportunidade para visitar cafés, restaurantes e uma boa caminhada em alguns lugares. Fui a San Telmo, um dos mais antigos bairros da Cidade de Buenos Aires e, aos domingos tem uma feira bem tradicional no local. O bairro San Telmo é pareceu uma das áreas mais bem preservadas, e é caracterizada por casas coloniais e as ruas empedradas.
À noite há vários locais para ver um show de tango, fui à Casa Homero Tango, um local bem tradicional, que valeu à pena. Há ainda o Hard Rock Café, que também é imperdível.

Não quero nada, mas te quero sim…

Não… Não quero nada. 
Quero a mim, a vitrine, lanchonete, iPod, revista, jornal, rádio, sorvete, cerveja, café, esfiha, o gol que não sai, o telefone que não toca, a caneta que escreve, máquina fotográfica, o GPS e o meu tempo.
 Não… Não quero nada. 
Quero você, o presente, o perfume, o diário, telefone, o cartão, a visita, o vinho seco, livro, um tênis, a camisa, barbeador, um olhar, sorriso e saliva.
Quero tudo. Andar, ler, fazer nada… Tá entendendo?
Mas te quero sim...

A superioridade do CD em relação ao LP ou  “vinil”

Ouvir disco em vinil está na moda. Vários grupos e artistas estão lançando e relançando álbuns em vinil. A indústria já está fabricando alguns toca-discos com modelos super chiques a preços meio “esquisitos” pela qualidade do som que é péssima, mas virou algo cult em lojas especializadas. 

Gosto dos vinis e tenho uma grande coleção e também um toca disco legal, mas quero lembrar que, lá nos anos 90’s com a popularização dos Compact Discs (CDs) me desfiz de uma colação enorme de discos em vinil e comecei a recomprar todos os álbuns que eu tinha em CDs. 

Depois de alguns anos, me arrependi, e entrei no time dos amantes do vinil novamente e comecei a amaldiçoar os CDs. Comecei a recomprar tudo de novo vinil e desta vez deu mais trabalho, pois tive que procurar por um toca-disco usado, já que os novos aparelhos não o fabricavam mais. Depois tive que procurar por uma agulha e também comecei a frequentar sebos a procura de discos usados e recomprei vários, alguns baratos e outros nem tanto. 

Mesmo, amaldiçoando os CDs nunca deixei de compra-los durante este tempo, e sempre elogiava o vinil pela arte da capa, etc. É legal ser nostálgico e ouvir a agulha pipocar no vinil, mas também é um saco. Às vezes o som fica meio “opaco” com um leve chiado dependendo da qualidade do aparelho, é horrível, mesmo assim, trata-se de um “vinil original”, diria os amantes deste estilo, que fiz parte, mas confesso... Estou saindo fora e voltando aos CDs. 

Não vou falar em termos técnicos, pois há vários posts bem legais que tratam deste assunto como o texto de Nacho Belgrande (http://whiplash.net/materias/news_805/220476-audio.html), quero relatar apenas minha decepção com o vinil e como ele é tratado no comércio atual. 

O tempo passou novamente e hoje ao ver os discos de vinis usados a R$ 50 e os títulos mais novos a R$ 150, percebemos que há uma moda latente, e não é a qualidade que está em pauta, mas sim “a moda de ficar antenado as coisas cults”, ao estilo índie. 

Ainda bem que nunca parei de comprar CDs, mesmo no auge do Napster e de outros sites quando muitos baixavam músicas da rede, todas as vezes que visitei a Galeria do Rock eu voltava para casa com um CD, só que desta vez não tinha mais um bom tocador, já que os aparelhos de DVDs substituíram os CDs Players, porém, de uma forma horrível, pois depende exclusivamente da conexão da televisão, diferente dos CDs players antigos, onde era possível programar, avançar e fazer suas escolhas musicais no próprio player. 

A qualidade do CD em relação ao vinil é bem “visível” quer dizer “audível”, com exceções de profissionais que trabalham com a música e possuem ótimos aparelhos, como os DJs e desta forma o som do vinil sai “perfeito”. Mas ouvir um vinil em casa sem um equipamento específico, definitivamente não é legal. 

Desta forma, fui à caça de um bom CD player, achei um aparelho usado em perfeito estado, um Compact Disc Philips Cd-610, por R$ 90. A qualidade é superior ao player do DVD e bem superior ao som do vinil. Indiscutível. 

Em tempos que poucas pessoas compram CDs, acho que, para quem gosta de música as bolachinhas não vão sair de moda, mesmo que outra moda apareça como a do vinil (que eu gosto), porém de qualidade inferior aos CDs, ouvir música de qualidade é do CD. MP3 nem pensar, é apenas para passar tempo no telefone ou no ipod. 

O preconceito da grande mídia pelo futebol feminino

Longe do glamour da imprensa, sem interesse do público e sem álbuns de figurinhas, a Copa do Mundo de Futebol Feminino vai bem, mas continua sem apoio.

Em dezembro de 2014 as jogadoras da Seleção Brasileira Feminina entraram em campo em um torneio disputado em Brasília com uma faixa de homenagem a Luciano do Valle, narrador, amante e maior incentivador do futebol feminino no Brasil. Enquanto vivo, o narrador dava espaço para a modalidade na televisão aberta com grande espaço e jogos ao vivo.
O Campeonato Mundial Feminino, como é tratado pela mídia, é na verdade a “Copa do Mundo de Futebol Feminino” disputada no Canadá e pouco espaço é dado a esta tão importante competição. Certamente, se vivo, Luciano iria dar mais espaço, mas infelizmente são poucos os amantes dos esportes capazes de apoiar outra modalidade esportiva que não seja o futebol “profissional” praticado por homens, pois o lucro é “quase” certo.
É triste lamentar, mas diante dos escândalos que envolvem a FIFA, vários veículos a culparam pela falta de investimento nesta modalidade, assim como a CBF, que nunca se importou com o futebol das meninas brasileiras, entretanto, diante de uma Copa do Mundo, a cobertura é pífia em todos os veículos de comunicação.
Estamos assistindo a matérias transcritas pelas redações da própria CBF e FIFA e a mídia informa apenas infográficos da classificação geral do maior torneio de futebol do mundo que está sendo disputado na atualidade. O mesmo pensamento da FIFA/CBF em relação ao futebol feminino é compartilhado pela grande imprensa pela falta de cobertura do evento. Depois de tanto malharem as duas entidades que mandam no futebol no Brasil e no mundo, após os escândalos, os grandes veículos se esquecem de que fazem o mesmo contra esta modalidade por questões financeiras.
Em 2011 a Copa do Mundo foi disputada na Alemanha conquistada pelas japonesas contra as norte americanas. O jogo foi disputadíssimo e terminou empatado por 2 a 2 e terminou nos pênaltis com a vitória do Japão por 3 x 1. Na ocasião, houve mais destaque e a partida foi televisionada.
Neste ano, por enquanto, a cobertura é sonsa. Devido à crise e as corriqueiras demissões nas redações é até compreensível este parcial “silêncio” na cobertura do evento, por falta de profissionais e também por não terem verba para enviar uma equipe até o Canadá para cobrir o evento. Outro fato que obscurece o torneio é também a Copa América que está sendo disputada no Chile e, de fato tira a atenção do torneio feminino.
Mas, é triste vermos um campeonato tão importante sendo tão desprezado até o momento. Vamos aguardar o caminhar do campeonato, pois caso o Brasil avance, pode despertar o interesse da mídia em cobrir o evento. Bem que poderiam dar oportunidades a novos profissionais para cobrirem o evento. Torçamos!