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A superioridade do CD em relação ao LP ou  “vinil”

Ouvir disco em vinil está na moda. Vários grupos e artistas estão lançando e relançando álbuns em vinil. A indústria já está fabricando alguns toca-discos com modelos super chiques a preços meio “esquisitos” pela qualidade do som que é péssima, mas virou algo cult em lojas especializadas. 

Gosto dos vinis e tenho uma grande coleção e também um toca disco legal, mas quero lembrar que, lá nos anos 90’s com a popularização dos Compact Discs (CDs) me desfiz de uma colação enorme de discos em vinil e comecei a recomprar todos os álbuns que eu tinha em CDs. 

Depois de alguns anos, me arrependi, e entrei no time dos amantes do vinil novamente e comecei a amaldiçoar os CDs. Comecei a recomprar tudo de novo vinil e desta vez deu mais trabalho, pois tive que procurar por um toca-disco usado, já que os novos aparelhos não o fabricavam mais. Depois tive que procurar por uma agulha e também comecei a frequentar sebos a procura de discos usados e recomprei vários, alguns baratos e outros nem tanto. 

Mesmo, amaldiçoando os CDs nunca deixei de compra-los durante este tempo, e sempre elogiava o vinil pela arte da capa, etc. É legal ser nostálgico e ouvir a agulha pipocar no vinil, mas também é um saco. Às vezes o som fica meio “opaco” com um leve chiado dependendo da qualidade do aparelho, é horrível, mesmo assim, trata-se de um “vinil original”, diria os amantes deste estilo, que fiz parte, mas confesso... Estou saindo fora e voltando aos CDs. 

Não vou falar em termos técnicos, pois há vários posts bem legais que tratam deste assunto como o texto de Nacho Belgrande (http://whiplash.net/materias/news_805/220476-audio.html), quero relatar apenas minha decepção com o vinil e como ele é tratado no comércio atual. 

O tempo passou novamente e hoje ao ver os discos de vinis usados a R$ 50 e os títulos mais novos a R$ 150, percebemos que há uma moda latente, e não é a qualidade que está em pauta, mas sim “a moda de ficar antenado as coisas cults”, ao estilo índie. 

Ainda bem que nunca parei de comprar CDs, mesmo no auge do Napster e de outros sites quando muitos baixavam músicas da rede, todas as vezes que visitei a Galeria do Rock eu voltava para casa com um CD, só que desta vez não tinha mais um bom tocador, já que os aparelhos de DVDs substituíram os CDs Players, porém, de uma forma horrível, pois depende exclusivamente da conexão da televisão, diferente dos CDs players antigos, onde era possível programar, avançar e fazer suas escolhas musicais no próprio player. 

A qualidade do CD em relação ao vinil é bem “visível” quer dizer “audível”, com exceções de profissionais que trabalham com a música e possuem ótimos aparelhos, como os DJs e desta forma o som do vinil sai “perfeito”. Mas ouvir um vinil em casa sem um equipamento específico, definitivamente não é legal. 

Desta forma, fui à caça de um bom CD player, achei um aparelho usado em perfeito estado, um Compact Disc Philips Cd-610, por R$ 90. A qualidade é superior ao player do DVD e bem superior ao som do vinil. Indiscutível. 

Em tempos que poucas pessoas compram CDs, acho que, para quem gosta de música as bolachinhas não vão sair de moda, mesmo que outra moda apareça como a do vinil (que eu gosto), porém de qualidade inferior aos CDs, ouvir música de qualidade é do CD. MP3 nem pensar, é apenas para passar tempo no telefone ou no ipod. 

O fim dos CDs


Aqueles disquinhos prateados tão admirados no final dos anos 80 e que virou febre nas décadas seguintes, estão com seus dias contados. Está cada vez mais difícil a compra dos CDs, parte porque o monopólio de grandes redes, como Lojas Americanas, entre outras, detêm todo o poder de vendas destes produtos. As demais lojas penam para efetuar uma venda. Resta apenas a internet ou ir às galerias do rock no centrão, para quem prefere comprar, e não baixar no iTunes ou em qualquer outro lugar.
Mas o fato que me chama atenção na possível morte dos CDs não é isto, mas sim os aparelhos. Existe uma lógica no mercado, que induz um aparelho a depender do outro, assim como um aparelho de DVD, que precisa da televisão que tenha uma saída específica para ele, ou as antigas fitas cassetes ou VHS que dependiam de seus respectivos aparelhos, e assim por diante.
O mesmo está acontecendo com os CDs. Os novos aparelhos já não estão vindos com leitor de CDs, mas sim, com a saída de pendrive e entradas de cartões de memória.
Ao trocar de carro, meu rádio pionner era responsável por tocar vários cds e já deixava o "case" no porta-luvas. Agora, o novo carro, me trouxe um rádio moderno, mas não tem cd player, e sim, entrada de pendrive e cartão de memória, para minha angustia danada.
Fiz uma peregrinação nas principais lojas do mercado, e só encontro DVD players ultramodernos, com super telões. Definitivamente não! Não quero ver filmes enquanto dirijo, mas sim ouvir um cd por semana, fazer dele a minha trilha sonora contra o trânsito. Não gosto de música em pendrives, por mais que seja cômodo, quero o CD e não acho o diacho do aparelho.
A maior frustração é que os novos lançamentos destes aparelhos, como este, logo acima na propaganda, já não trazem o leitor de CDs, isso quer dizer que, quando os nossos aparelhos mais antigos quebrarem, não haverá um novo que  o substitua... Triste fim do CD. Isso nos obriga a baixar músicas na rede, ou transformar os arquivos dos CDs em MP3 e fazer coletâneas em cartões e pen drives... Droga!!