Eu sou o 11.257 da São Silvestre, o café e as músicas

Enfim! Sempre tive vontade, mas nunca tive coragem de me inscrever na famosa corrida de São Silvestre. Tive coragem e finalmente me inscrevi, e sou o número 11.257. Semana passada retirei meu “Kit”, onde tinha uma camiseta, instruções, um “cartão de atleta” (oh!), um chip e um pacote de café. Êpa! Café? Sim... Um pacote de café em pó (?). Não entendi, poderiam dar barras de chocolate com cereais, ou uma garrafinha de água, sei lá!

Bom... Deixando o café de lado, a minha preocupação é com a trilha sonora. Pensei em ouvir apenas heavy metal, música pesada mesmo, mas decidi em ouvir alguns álbuns que marcaram e marcam até hoje.

O primeiro álbum a entrar foi:
O passo do lui
Paralamas do Sucesso. (foi o primeiro disco que comprei)
For thouse about to RockAC/DC (foi o primeiro disco de rock que comprei)
Ride the LightingMetallica (a revolução do rock)
Hatfull of hollowSmiths (o música é inglesa)
Low LifeNew Order (simplesmente fantástico)
The Best of Stray CatsStray Cats (rock and roll puro, raiz)
IncognitoEleven (o que mais me influenciou nos últimos cinco anos)
Happyness - Groove Soul (o último CD que comprei, simplesmente fantástico)

E vamos nós aos 16km de prova! Vichhhhhhh...

A essencia do Natal...

Jesus...

Jesus é a essencia do Natal.

Para muitos, o Natal é simplesmente um feriado. Viagens, festas, confraternizações, etc. Mas todos se esquecem da razão desta data tão importante. Para muitos Jesus não nasceu nesta data, bom... Não importa, pois hoje comemoramos a vinda Daquele que veio à terra como salvador, filho de Deus... O próprio Deus... Ele é a razão de tudo.

Tempo de reflexão...

Feliz Natal...

Amor engessado

Não conheço nenhum ser humano que gostaria de se machucar ou ter algum osso fraturado. Sabemos que a dor é imensa, sem falar da dor de cabeça em ir até o hospital, enfrentar filas para ser atendido e aguardar e aguardar até ser chamado pelo tal “Dr.”

Quando pivete... Lá da época do ginásio, eu vivia com arranhões, cascas de feridas pelo cotovelo e nos joelhos, mas nunca... Nunca quebrei nada! De fato, não tenho nenhum orgulho por isso. Aliás, quem se orgulhava de se machucar era o João Carlos, quando estávamos na 6ª série.

Ele tinha quebrado o pulso. E daí? Hum... A questão é que, a forma de sua narrativa como tinha se machucado, chamava atenção de todos! Era um herói. E exibia como troféu um gesso no braço esquerdo. E, o melhor é que todos escreviam ali desenjando-lhe boa recuperação, os amigos escreviam seus nomes, desenhos, pintura etc. Já as meninas... Ah! As meninas deixavam coraçõeszinhos... Beijos de baton... Inclusive os beijos de Ana Claudia. A mais bonita. Andar com os beijos das meninas no braço era algo desejado.

Certa vez jogando bola cai e senti uma enorme dor no pulso direito... Já pensei comigo: quebrou. Senti muita dor. Fui ao médico e realmente estava doendo, mas exagerava um pouco para que o médico colocasse gesso. Sonhava com o gesso no braço e as marcas de baton de Ana Claudia, Sônia, Paula... Junto com alguns desenhos radicais... Seria o herói, desfilaria como herói e o meu troféu seria o gesso, que guardaria pra toda vida.

Mas minha tristeza acabou quando o médico disse: “Foi só uma luxação. Basta fazer compressa e usar uma faixa por uma semana”.

Estes dias, ao fazer um exame médico, o “Dr.” Me pergunta: “Você já fraturou algum osso?” Respondi com firmeza: “Nunca! Graças a Deus”. Mas, juro que gostaria de ter de recordação um beijo, uma marca de baton e um gesso.

Teatro interativo pela internet

Recebi um e-mail da minha amiga Solange que trata de teatro. Já pensou em assistir uma peça de teatro pela internet? Algo que parece... Inusitado! Agora é realidade, trata-se do "Teatro para Alguém" é bem interessante, vale a pena conferir.

Mônica está sexy!

Quem diria... Depois de anos de porradas e coelhadas a Mônica e Cebolinha já adultos trocam beijos ao invés das porradas que a guria dentuça dava tanto no Cebolinha. Confesso que o meu primeiro contato com a leitura foi através das histórias de Maurício de Souza e de fato, comprei o número 1 da "Turma da Mônica Jovem". Mas a troca de saliva entre os dois acontece na 4ª edição que mostra os personagens mais velhos e desenhados em estilo mangá.

Mas esta não é a única novidade, Cascão, por exemplo, passará a tomar banho de vez em quando, Mônica está mais magra (tipico estereótipo da beleza atual, dos padrões da mídia, toda gostosa) e Cebolinha frequentou uma fonoaudióloga para corrigir seus problemas de dicção.

Artistas agora são burgueses, do lado de lá!

A briga entre os "artistas" e estudantes reflete bem não só pela situação política em que o mundo "globalizado" vive, como também coloca a cultura como um "status" burguês. O fato de quererem tirar o direito à meia entrada dos estudantes, professores e funcionários públicos é tirar o direito à cultura de quem mais a consome.

As cotas de 40% estabelecidas apenas para os estudantes até a graduação superior limita o direito à cultura até mesmo dos próprios estudantes. Dizer que agora os preços do cinema ou do teatro estarão mais baratos é pura balela, vão continuar tão caros como sempre foram. Aliás, mesmo a meia entrada de uma peça de teatro é absurdo, há peças onde a meia custa por volta de R$ 100,00.

Dizem os produtores que era impossível fazer os cálculos... Bom... Se tem cálculos é porque eles não tinham acesso imediato ao "lucro", com as cotas de 40% os lucros estarão visiveis, pois, antes o lucro (que já é absurdo) não podia ser estipulado.

Nos anos de "chumbo" os "artistas" e estudantes formavam um só grupo contra a burguesia, contra a ditadura, agora "eles" estão do outro lado: o de lá. Mas... Em tempos globalizados, onde os lados se confundem onde realmente o "lá" fica? É aqui? ou é lá?

Motoboy / Construção

Ontem ví um acidente com um motoboy e foi inevitável fazer esta comparação

Correu daquela vez como se fosse a última
Ultrapassou o ônibus como se fosse o último
E cada rua que seguia como se fossem as únicas
E atravessou a rua com sua aceleração tímida

Subiu a avenida como se fosse máquina
Entregou no 18º andar quatro pacotes sólidos
Empresa por empresa com seus malotes trágicos
Seus olhos embotados de vento e lágrima
Desacelerou pra descansar como se fosse noite
Comeu pizza de mussarela e tomou cerveja como se fosse um rei

Bebeu e soluçou como se estivesse na balada
Empinou e freou como se ouvisse dance
E pingou no asfalto como se fosse uma bola
E rolou no chão como se fosse um capacete

E se acabou na via feito um malote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego