Uma visita a vinicultura do Sr. Almeida em São Bernardo. É irresistível não levar algumas garrafinhas e também apreciar suas iguarias junto a um bom papo do mestre do vinho no local.
Quem é o tal Sistema?
Nunca o tal Sistema foi tão importante como agora. Ele é superior a gerentes, chefes e é capaz de deixar todos na mão. Sim! Não há ninguém superior que o tal Sistema. Antes achava que a definição de sistema era simples, como o Wikipédia o define: “Um sistema (do grego sietemiun), é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado”.
Meus amigos, isso é um engodo. Em dois dias fiquei super dependente do tal Sistema e nem eu e nem ninguém conseguiu encontrá-lo e muito menos o fez mudar de ideia. Tudo começou quando liguei para a empresa de televisão por assinatura, falei com um fantasma e a voz metálica da mina me obrigava a digitar um monte de números. Ela dizia: “se você quer comprar uma assinatura digite 1, problemas de conexão, 2”... Quando chegou na opção 9 depois de quase 10 minutos, ela mandou esperar para falar com um atendente. E nada, ela aparece novamente porque a linha estava ocupada, então tive que esperar até a opção 9 e aguardar.
Daí então uma pessoa (verdadeira) me atende. Pedi para cancelar o serviço e ele me diz: “Hoje não é possível, pois caiu o Sistema”. Como assim? Se caiu levanta! Aí o cara me pediu para ligar mais tarde até o Sistema voltar. Então esse tal Sistema cai e sai por aí e ficamos na mão. Mas isso não era nada do que estaria por vir mais tarde. Tive que ir ao banco 24 horas, fiquei cerca de 20 minutos na fila e quando chega a minha vez, aparece uma mensagem na tela “Caixa sem Sistema”. Tá de brincadeira! Pensei. Tive que ir até uma agência bancária e, novamente peguei uma baita fila, porém deu tudo certo.
Ufa! O caixa nem mencionou o nome do Sistema. Então aproveitei o tempo e fui falar com a gerente da Pessoa Física, é o que dizia a plaquinha na mesa dela, e fui até lá para desbloquear o cartão de crédito. Sentei entreguei o cartão, ela digitou... Olhou feio para a tela do computador, digitou... Olhava feio, e digitava e olhava feio... E enfim me disse: Infelizmente não vou conseguir. Por quê? Indaguei. “Deu problema no Sistema”, ela me respondeu.
Fui embora e mais tarde entrei em uma loja para mudar o plano do celular. A atendente pegou meus dados e me apresentou as propostas. Ao pedir um desconto para um determinado plano, ela falou. “Não posso, o Sistema não deixa”. Como assim? Chama a gerente. Ela veio. Gostaria de um desconto, disse a ela. E então a gerente me retrucou. “Infelizmente o nosso Sistema não permite, não podemos fazer nada”.
O Sistema é poderoso, afinal ele dita as regras, e manda mais que os caixas eletrônicos, atendentes, chefes, gerentes, bancos... A sociedade aos poucos está sendo desconfigurada para a configuração do novo sistema.
Jornalismo e o jornal nas escolas: construindo conteúdos com novas ferramentas
Recebi um convite da minha amiga Ana Paula para falar sobre jornalismo para os alunos do Fundamental II da E.E. José Piaulino em Diadema. Dias antes, preparei um pequeno vídeo com um aparelho celular demonstrando como podemos utilizar ferramentas simples e baratas para produzir conteúdo, seja a escrita, através dos textos ou áudio e vídeo como linguagem de expressão. É interessante agregar outros gêneros de linguagem para a produção jornalística. Foi bem legal e com boa participação dos alunos.
Recepção
Olha moço estou aqui desde às 8h e até agora não fui atendida. Por favor tenha calma, todo mundo vai ser atendido, é que hoje tem muita gente. Como assim, minha mãe já é idosa e não pode ficar muito tempo em pé e não tem lugar pra sentar. Pessoal! Quem é acompanhante por favor deixe o lugar para quem vai ser atendido! Obrigado. Nossa ninguém levantou mãe, acho que todo mundo aqui é maior de 65 anos. Dona Clarisse Albuquerque! Éa senhora mãe, vamos lá! Pois não! A minha mãe aqui está com dor no ouvido e nas juntas. Que tipo de dor? Que tipo de dor mãe? Uma dorrrr... Sente dor no corpo, dói a coluna? Dói, não dói mãe? Dói! Desde quando? Desde... Ano passado. E só agora veio ao médico? Pensei que era nada, todos os dia dói alguma coisa né mãe? Volta para recepção e marca estes exames. Brigada! Tchau! Oi, tenho que marcar esses exames. Só um minuto. Então menina você viu o cabelo da Carol? Não, está muito engraçado, ela pintou de vermelho. Vermelho? Nossa! E o vestido que ela veio hoje? É deste tamanho! Escuta! Por favor, vocês ficam conversando com tanta gente para atender! Calma senhora, pra quando quer os exames? Pra semana! Não tem vaga, só para Dezembro. Como assim? Vamos ter que esperar oito meses? Infelizmente. Tá vendo mãe? Então marca. É pra sexta-feira às 13h45. Chega com uma hora de antecedência. Ok. Pronto mãe.
Preciosidades!
Na última quarta-feira no aniversário de 5 anos do jornal ABCD Maior tive o prazer de tomar um café com a escritora Maria Bel Moral, na foto acima. Abaixo, não resisti as preciosidades do passado, que ainda reinam perante a grande tecnologia.
Amy Winehouse, sua morte não foi anunciada!
Não, não era anunciada! Cansei de ler textos e reportagens afirmando que a morte de Amy era anunciada e, com certeza não foi. Ninguém anuncia que vai morrer ou age como se fosse “bater as botas” de uma hora para outra; ninguém é tão dono de sí que não corre riscos no dia a dia, no trânsito, em um assalto ou qualquer outra circunstância, pois a tal morte pode vir a qualquer momento. Ninguém sabe. Amy vivia no limite, para ela as drogas poderia ser, em sua concepção, algo comum, já presente em seu cotidiano.
A depressão da cantora era visível já no primeiro álbum Frank, lançado em 2003. Nessa época explodiu uma onda de cantoras com influências jazzísticas como Joss Stones que lançou "Fell In Love With A Boy" em 2004, e Madeleine Peyroux , que também lançou “Careless Love” em 2004, com grandes influências de jazz. Todas elas eram promessas. E todas se deram bem anos mais tarde. Mas no caso específico de Amy os indícios de sucesso e depressão estavam nítidos em suas letras, quando ouvi Frank pela primeira vez achei legal, mas ao mesmo tempo pesado demais, como em Stronger Than Me (Mais forte que eu) “Cause I've forgotten all of young love's joy - Feel like a lady, and you my lady boy” (Porque já me esqueci das alegrias do amor juvenil - Pareço uma senhora e você é meu menino-moça). E, essa letra é cantada em um tom triste, assim como as outras faixas do álbum. Mas esse disco que passa (ou passava) despercebido, foi a semente para o Back to Black, que foi lançado três anos mais tarde, em 2006 e estourou no mundo todo.
Amy daí em diante passou a ser pauta dos principais jornais, pelos escândalos em que se envolvia. Criticada por muitos, porém amada pelos seus fãs, em back to Black é visível o seu sentimento: “Buta that’s what I need you to do – Stroke my hair (Mas isso que eu preciso que você faça, me faça um carinho). Daí percebe-se que ela nunca anunciou sua morte, mas sim, uma carência, uma falta de carinho. Mas, com tantos fãs? Como uma pessoa pode se sentir tão só?
Well, de fato ela deixou um legado, dois álbuns, que confesso não gostar tanto. Mas essenciais para quem gosta de ouvir uma boa música!
Skowa e a Máfia- Atropelamento e Fuga
Atropelamento e fuga
Quando pensei em escrever este pequeno texto sobre acidentes, lembrai da música do Scowa Atropelamento e Fuga, pois não acredito na quantidade de acidentes na Avenida Cupecê, na zona sul de São Paulo. Após o corredor de o trólebus ser inaugurado, facilitando a vida de milhares de pessoas que moram na zona sul e na região do ABC, o número de acidentes aumentou drasticamente.
A questão que fica é: de quem é a culpa? Dos pedestres? Dos motoristas? Ou das autoridades competentes? O fato é que na avenida Cupecê, foram tomadas algumas providências para evitar estes acidentes como: as grades de segurança, faixas, semáforos e... Todos os finais de semana acontece algo.
Carro e pedestre brigam o tempo todo pelo espaço. Mas se esquecem de que este espaço é público e deve ser compartilhado e sincronizado, assim como manda todas os novos sistemas tecnológicos: compartilhar e sincronizar. Há o limite e a vez de cada um. Tudo ao seu tempo sem atropelar nada.
Um outro caso que chama atenção, é do empresário que estava bêbado e a 150 km por hora é um absurdo. Quem viu o vídeo na semana passada observou os paramédicos socorrendo a advogada que foi morta, enquanto ele dizia: "bateram no meu carro."
A questão que fica é: de quem é a culpa? Dos pedestres? Dos motoristas? Ou das autoridades competentes? O fato é que na avenida Cupecê, foram tomadas algumas providências para evitar estes acidentes como: as grades de segurança, faixas, semáforos e... Todos os finais de semana acontece algo.
Carro e pedestre brigam o tempo todo pelo espaço. Mas se esquecem de que este espaço é público e deve ser compartilhado e sincronizado, assim como manda todas os novos sistemas tecnológicos: compartilhar e sincronizar. Há o limite e a vez de cada um. Tudo ao seu tempo sem atropelar nada.
Um outro caso que chama atenção, é do empresário que estava bêbado e a 150 km por hora é um absurdo. Quem viu o vídeo na semana passada observou os paramédicos socorrendo a advogada que foi morta, enquanto ele dizia: "bateram no meu carro."
Outro caso que aconteceu também na semana passada, foi quando ladrões em fuga bateram em um veículo onde duas jovens morreram e um bebê voou pela janela, Graças a Deus sobreviveu.
E fora outros acidentes que acontecem todos os dias Brasil a fora. Nosso trânsito é o que mais mata no mundo inteiro. Andar de Moto em São Paulo então é correr risco. Morrem três motoqueiros por dia em Sampa.
Bike - As pessoas fazem campanha para usar bicicleta. Ótimo! Mas onde? Na Av. Cupecê? Washington Luís? Radial Leste? As reportagens mostram as pessoas andando em locais estratégicos como a Av. Paulista, Jardins... Mas enquanto não houver um espaço próprio para os ciclistas, o número de acidentes e atropelamento será ainda pior.
Culpa de quem? Do poder público ou da educação dos pedestres e motoristas? De todos!
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