Paralamas do Sucesso 30 anos – “Por quê você não olha para mim… Em cima destas rodas tem um cara legal”

Me considero um roqueiro, um amante da música pop e popular em geral, e o engraçado é que, quando vemos algum músico ou “roqueiros” sobre o seu primeiro álbum, sempre é algum clássico do rock internacional, tipo Led Zeppelin, Beatles, Stones, etc. No meu caso, não. O meu primeiro disco que comprei na minha vida, foi o Passo do Lui dos Paralamas do Sucesso. Foi um álbum inesquecível e os Paralamas passou a ser minha banda preferida.
Acompanhei o trio durante anos, fui a shows, e no último dia 24 de maio fui ver a apresentação apoteótica da banda em sua turnê de 30 anos, no Espaço da América Latina. O show foi quase um “Pout-Pourri” de hits um atrás do outro. Herbert falou pouco com a plateia que lotava o local. Falava o suficiente, aquele clichê necessário: “São Paulo, boa noite! Amamos vocês! ” E uma paulada atrás da outra, só com sucessos.
Não havia set list no chão como as bandas fazem de costume, atrás um telão passava o nome da música que estava sendo executada e informava ainda o ano e o álbum. Um show completamente redondo, perfeito. Tudo em seu devido lugar, com o Power trio, às vezes lembrava Police, com o sky bem ritmado das faixas do álbum Bora Bora, outras vezes bem romântico, como “Aonde que eu vá”, do Arquivo II.
O show foi um passeio por todos os CDs dos Paralamas, senti falta de duas faixas: Mensagem de Amor e Romance ideal, que ficaram fora de sua apresentação. Em óculos Herbert falava sobre um problema de preconceito ao usar óculos, e em certa estrofe da música diz: “Por cima destas rodas tem um cara legal”, como uma forma de acabar com o preconceito que algumas pessoas com necessidades especiais sofrem.
São 30 anos de sucesso e que revelam o talento desta banda.

Buenos Aires II

Para quem é marinheiro de primeira viagem como eu. A melhor coisa em BA é fazer um tour ou de ônibus ou de van. De ônibus o valor é de $ 450 pesos, cerca de R$150 reais por pessoa. Devido à alta do dólar, a cidade já não é tão barata como há 2 anos. A van e o ônibus param em alguns pontos para fotografias e, são nestas paradas, que podemos decidir quais os locais poderemos voltar depois.
O tradicional Camenito me deixou uma impressão ruim, não tinha achado nada interessante em uma parada destas vans em 15 minutos, mas foi um dos locais que resolvi voltar, e na segunda vez foi espetacular, pude parar em várias lojas e frequentar alguns restaurantes. As lojas de couro vendem produtos praticamente na metade do preço das lojas do centro.

Buenos Aires I









Uma pequena volta pelo Centro de Buenos Aires, como é a primeira visita, uma caminhada foi necessária para conhecer o local. Cidade bem limpa e cuidada, desde o hotel e por todas as ruas do entorno. Depois de um ótimo almoço com muita carne assada, esta caminhada veio a calhar. Em seguida uma visita guiada no teatro Cólon.

Eliseth Cardoso - Naquela Mesa



Em uma banca de jornal havia vários vinis expostos ao sol pelo valor de R$ 1 cada bolacha, peguei alguns discos e levei pra casa e, ainda sem limpá-los, coloquei na agulha do toca-discos e me deparei com preciosidades.

Elizeth Moreira Cardoso nasceu num cortiço na rua Ceará nº 05, no subúrbio de São Francisco Xavier, próximo ao Morro da Mangueira. Oriunda de uma família bastante humilde, tinha o sonho de ser artista, e era levada pelo pai para cantar pelos bairros da zona norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, Jaime Moreira Cardoso, era seresteiro e tocava violão, e levava a filha em suas apresentações. A mãe de Elizeth, Maria José Pilar, era dona de casa e gostava de cantar. Elizeth possuía cinco irmãos: Jaimira, Enedina, Nininha, Diva e Antônio. A família frequentava casa de sambas e festivais de música popular na cidade, além de conviver com grandes músicos na casa de Tia Ciata, amiga de seus pais e de seus tios Ivone e Pedro. Quando criança, também colocava em prática seu lado escritora e atriz, e costumava escrever peças e organizar teatros para as crianças da vizinhança, e sempre tendo como repertório de suas criações as músicas de Vicente Celestino.2
Embora almejasse brilhar nos palcos, sua vida não fora nada fácil: Após concluir o primário, ela e seus irmãos tiveram que abandonar os estudos e ajudar no sustento do lar, já que passavam necessidades. Elizeth começou a trabalhar aos dez anos, e entre os anos de 1930 e 1935 foi balconista, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira.3 

Futebol, Water Buffalo Ledge e Glee

Glee
Estes dias terminei de assistir a 4ª temporada de Glee em apenas uma semana. Achei fantástico. Já conhecia o seriado teenager quando passou a primeira temporada na TV aberta, vi apenas alguns episódios, e esporadicamente via algumas apresentações de músicas na internet. O seriado chamou atenção da forma como trata a música em um ambiente de colégio.

Desta vez, ao ver a temporada completa, tive uma visão diferenciada. Não sabia que o Glee era um pequeno clube de um colégio, na verdade trata-se de um projeto específico, que foi autorizado pela direção da escola para a disputa de um torneio regional. Em resumo, o grupo se apresenta apenas com objetivo de uma única apresentação anual e caso passasse, iria para uma segunda apresentação nacional. Entretanto, é um grupo de alunos que são amantes da música que se apresentam para si mesmos, como um ensaio, diversão e lazer. Isto é muito legal se fosse realmente implantado como um projeto dentro das escolas (serve de exemplo).

Lembro que tinha este mesmo costume com amigos, pois quando comecei a trabalhar toda a minha grana ia em discos e CDs. No quarto tinha um monte de bolachas de vinil amontoadas e a galera se aglomerava para ficarmos ouvindo músicas e falando bobagens deixando a hora passar. Tudo em prol da música, era quase que um clube. Fazíamos sabatinas musicais, às vezes, alguém levava um cd ou um disco novo e colocava para rolar, outro amigo trazia cerveja e ficávamos horas debatendo às músicas e os estilos de som. Vi em Glee, a necessidade de compartilhar músicas e estilos, afinal, de que adianta termos um belo acervo, conhecimento e um estilo de música própria sem poder compartilhar com alguém? Glee faz isto. É cultura pop.

Fred e Barney no Water Buffalo
Isto me faz lembrar da necessidade das pessoas se agruparem, tipo clube ou algo onde as pessoas podem se encontrar para compartilhar gostos em comum. Lembrei do Water Buffalo Ledge dos Flintstones. Era criança quando via o Fred e o Barney com uns chapéus idiotas que eles usavam às sextas-feiras. Era um clube só de homens e suas esposas ficavam questionado sobre o que acontecia naquele local proibido para o universo feminino. Na verdade, era esta a necessidade, de compartilhar algo.

No futebol é a mesma coisa. Ir em qualquer campo de várzea ou sair com amigos para jogar bola em um dia qualquer à noite é um prazer imensurável. É network, esporte, risadas com jogadas idiotas, é voltar a ser criança. O mesmo acontece com outras modalidades, ou mesmo as mulheres que se encontram para fazer qualquer outra atividade. Sair para compartilhar algo e voltar a ser criança é algo necessário para todos, principalmente quando se relaciona à música.


Por isto, já estou pegando o violão e cantarolando algumas canções, meus CDs e discos, tem hora marcada aos sábados e domingo à tarde. Futebol é aos domingos e as corridas durante a semana. E nas horas livres, vou começar a 5ª temporada de Glee. Haja tempo, mas parafraseando a cultura pop nacional: “… Mas temos muito tempo… Temos todo o tempo do mundo… Todos os dias, antes de dormir, lembro e esqueço como foi o dia. Sempre em frente, não temos tempo a perder…”.

Sobre a terceirização

Sou contra a terceirização. Mas tenho uma questão séria sobre isto. Por quê nunca defenderam os faxineiros e os seguranças que são terceirizados há anos? Estes trabalhadores, às vezes atuam anos em empresas, públicas ou privadas como se fossem funcionários da instituição e sem direitos.


Nunca ninguém lutou também contra os lojistas que terceirizam mão de obra barata no final de ano. Ao contrário, sempre exaltam a geração de emprego e, o funcionário, que por sorte ou talento poderá ser efetivado. Agora que água foi no pescoço, reclamam. Será que a terceirização foi ruim para quem não tinha direito algum?

Sobre monografias e TCCs

Bem assim kkkk Fernanda Ribeiro, Ivania Piva Mazur, Keissiane M. Geittenes, Marilce Mari, Jeffe Mari, Mariane Bertonceli,Marcia Bertonceli, Andréa Meira.

Posted by Juliane Parcianello on Domingo, 22 de março de 2015

O Alimento



Perdidas entre a mesa
Estão as cadeiras
Perdidas nas cadeiras
Estão as pessoas

Elas sentam nas cadeiras
E ficam paradas
Mas as pessoas se movimentam na mesa
Que também fica parada

Os pratos ficam em cima da mesa
Mas não ficam parados
Debaixo das cadeiras estão os pés
Que também não ficam parados

Mexendo ficam as bocas
Parados estão os dentes dentro dela
Na verdade todos estão parados
No canibalismo em volta da mesa
Menos o alimento


Como digitalizar negativos de fotografias antigas

Navio Negreiro


Possivelmente a única fotografia de um navio negreiro, esta foi feita por Marc Ferrez, em 1882. O navio que transportava as vítimas da escravidão era francês e a foto foi produzida de forma clandestina