A Cidade da Luz... Seus temperos e sua cultura


Louvre

Paris é uma cidade maravilhosa... Cheia de novidades a cada esquina, desde os seus monumentos, museus, restaurantes, bistrôs, cafés... Tudo é mágico e inspirador. Visitei alguns dos principais pontos turísticos: Torre Eifel, Arco do Triunfo, Notre-Dame, Igreja de Sacré Coeur, Versalles, Louvre, Rio Sena... Tudo isso com calma em apenas sete dias. Foi pouco. A principal magia estava nas ruas, nas feiras, nos mercados... Foi um choque cultural imenso.
Notre Dame
Monalisa ao fundo e todos os visitantes do Louvre tentam se aproximar para observar e tirar fotos.

Em frente a entrada do Versalles


Cafés e bistrôs – Como o povo lê. E como eles conseguem ser tão magros e comendo tanto e, comida boa, de primeira, talvez o segredo esteja no vinho que eles bebem, pois, eles bebem muito, e muito mesmo. Em cada quarteirão presenciamos pelo menos uns cinco bistrôs, restaurantes.

E seus cigarros... Quem assistiu ao filme “A Primeira noite de um homem”, jamais esquece da cena do beijo de Mr. Robison, a bela Anne Bancroft, quando solta toda a fumaça do cigarro no rosto de Dustin Hoffman, que interpretava aquele personagem bem apático, chamado Bem. A cena é clássica e quem não viu, deveria alugar o filme em uma locadora urgente só por conta desta cena, que mostra o cigarro como parte do dia a dia das pessoas.
Bikes públicas

Ainda não havia as propagandas do “politicamente correto”, ainda se fazia propagadas de cigarros no rádio, televisões, revistas... Os fumantes eram pessoas normais e até eram vistas com charme.

Aquela cena seria impossível pelos novos padrões, mas tudo isso, estou dizendo que, nos cafés e bistrôs da França se fuma. E muito. Não que não haja leis que proíba, são iguais as do Brasil, porém, estes locais respeitam os fumantes e todos, ou quase todos, possuem uma área de fumantes.

O metrô é velho, porém eficiente; as bicicletas fazem parte do sistema de transporte público e em cada bairro possuem certos “bolsões” de bicicletas, onde todos que possuem um cadastro na prefeitura podem retirar uma bike em qualquer um destes “bolsões”...

À noite, as luzes claream uma cidade que nunca se apaga, que não dorme, e que tem um charme todo especial... E viva La France!

Se você quiser se lembrar


Hoje reencontrei uma pessoa muito querida de um passado não tão distante. Estava na hora do almoço e após alguns minutos de conversas, assuntos, lembranças, notei uma lágrima nos olhos dela. Não me lembro de ter dito nada triste, mas às vezes, as lembranças doem. Talvez aquela lágrima tenha caído de alegria. Eu não sei. Mas, tanto faz... As lembranças podem trazer algo bom ou ruim, se você quiser se lembrar.

Celulares e Ipod a preço de sangue

O novo sonho de consumo mundial e fenômeno de vendas o iPad, iphones e androids em geral são fabulosos e revolucionários. Podem ajudar a sociedade em todas as esferas com seus inúmeros aplicativos com um preço muito barato. Ops... Não é tão barato assim. Esta tecnologia é a custo de sangue e de muito suor e com trabalho escravo mostrado no documentário Blood in the Mobile, que estará em cartaz na 1ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental que acontece até 5ª Feira que vem. O evento acontece na Livraria Cultura da Avenida Paulista. Mais informações no site:www.ecofalante.org.br/mostra

Morrissey II

Perdido no saguão do Espaço das Americas, conheci pessoas bem animadas e hiper-fã de Morrissey, coisa exagerada mesmo. Nas ruas as camisas dos Smiths e do Morrissey sendo vendidas à baciadas e do lado interno, as camisas oficiais tinham uma cruz com a inscrição Morrissey, uma espécie de deus, com seus inúmeros seguidores. Rídiculo.
Esta foto foi tirada por Maggie, que acompanhou Morrissey em todos os seus shows no Brasil.Em seu orkut, pode-se ver a devoção que a garota tem pelo cantor inglês. Conheci também por acaso, o Nelson, responsável pela página do Facebook Morrissey Brasil, ele foi um dos articuladores e da agitação para a vinda do Morrissey.

As memórias e o bulling


Um dos livros que mais gosto de Machado de Assis são suas memórias póstumas... Brás Cubas é um cara sensacional, só a cabeça de um escritor como Machado de Assis poderia criar um universo primoroso. Gosto do inicio, bem lá no começo.

AO VERME

QUE

PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES

DO MEU CADÁVER

DEDICO

COMO SAUDOSA LEMBRANÇA

ESTAS

MEMÓRIAS PÓSTUMAS
As memórias às vezes são difíceis de serem resgatadas de uma forma positiva. Ao contrário do nosso amigo Brás Cubas, não pretendo dedicar nada aos meus vermes futuros, mesmo porque, quero compartilhar as boas memórias com todos, ainda em vida, é claro. Hoje, passei em frente a escola onde terminei o antigo 1º Grau. Lembrei de várias histórias e aventuras que poderiam fazer inveja a Huckleberry Finn, das histórias de Tom Sawyer e de repente encontro um amigo de infância e ele me chamou com um sorriso no rosto: "Oi Ceguinho,há quanto tempo!", e me deu um abraço.

Pois é! Ceguinho. Sim. uso óculo desde o berço, e na infância sofri bulling sim, mas lá, naquela época, ninguém sabia disso e nem conhecia esta palavra. Quantas vezes tive que sair correndo ao bater o sinal da saída para escapar da turma da 5ª série que queria me dar umas porradas? Quantas vezes tive que dividir o lanche com o pessoal mais velho para não apanhar na saída? Inúmeras vezes. 

Foram brigas, corridas, tanta coisa. E eu tinha um apelido, que no começo era pra escrachar: Ceguinho. Mas, soube dar a volta. Era bom de bola (mais ou menos né! nas aulas de Educação Física, me destacava, tanto jogando no gol, como na linha. Daí em diante, o apelido pegou. O que era pejorativo, passou a ter outra conotação. E de repente, quem na escola não conhecia o: Ceguinho. Sim, era eu.

O tempo passou, e quando reencontro um amigo daquela época, o Sérgio que aqui relembra um pedacinho da memória, volta a ser o Ceguinho.

Morrissey: There is a Moz that never goes out




Há 12 anos no Olympia em São Paulo, Morrissey se apresentava para um público fiel, que eram os fãs dos Smiths e de seus seguidores em geral, pois naquela época, Moz, como é conhecido, estava no final da turnê de seu sexto álbum, o Maladjusted, de 1997, e sua apresentação encantou a todos, quando apresentou seus hits, dos primeiros álbuns pós-smiths.
Desta vez, neste domingo, dia 11, no desconhecido local para concertos internacionais, no Espaço das Américas, na Barra Funda, viu-se uma multidão de fãs de todas as idades, desde os incondicionais dos anos 80, aos inúmeros grupos de adolescentes. Antes do show, uma multidão se aglomerava no portão principal desde a madrugada de sábado, e não arredaram o pé, mesmo com a forte chuva que caiu à tarde. Na fila, alguns fãs carregavam flores para entregar ao “maior inglês vivo”, segundo o jornal britânico The Guardian, e na rua, via-se um desfile de pessoas de todas as idades, provando que o ídolo pop renovou seu público, mesmo sendo pouco tocado nas rádios, porém, suas músicas, são obrigatórias nas casas noturnas especializadas em músicas índie.
O show começou com a abertura de Kristeenyoung, lançando seu álbum Volcanic, e chegou a tirar alguns aplausos da plateia, pela sua voz, que lembra a cantora Kate Bush misturadas com as performances de Laurie Anderson e PJ Harvey.
Antes do show o telão homenageava ídolos do Morrissey, como o Johnny Cash, Nico, Sandie Shaw e New York Dolls, durante a apresentação destes vídeos, fazia-se silêncio, criado pela expectativa de que Moz poderia subir ao palco a qualquer momento, e de repente ele aparece com uma camisa amarela em uma calça preta e solta: “Hello Sampa!” E dispara a primeira pérola: “First of the Gang to Die".
Dos Smiths foram seis músicas, que levaram os fãs ao delírio. Porém, seu set list, foi inconsistente por não dar um padrão ao show. Em certos momentos as músicas eram lentas e poucos conhecidas como “Speedway” ou mesmo “Meat is Murder”, pois, como vegetariano que é, cantou com um vídeo no fundo onde animais eram mortos, transformando o show em algo chato.
Moz se dirigiu pouco ao público e quando falou foi irreverente: “O príncipe Harry está aqui! Eles querem dinheiro, digam não!”. Aos 52 anos, Moz ainda surpreende no palco, e chegou a trocar a camisa quatro vezes, como de costume. Seu desempenho teve movimentos que lembravam quando era ainda vocalista dos Smiths e acompanhado com uma ótima banda, tanto que em “How soon is now” o rif de guitarra chegou bem perto do incomparável Johnny Mar.
Depois da sonolenta “Let Me Kiss You”, Moz falou: “Tá na hora de melhorar”, e mandou o clássico dos Smiths: "There Is a Light That Never Goes Out". Realmente, não se apaga e nem se apagará, pois Moz, mesmo com sua apresentação inconstante, é para ser admirado tanto pela qualidade das músicas, quanto pelo que ele representa para o cenário musical. Há 12 anos, o seu repertório contou com apenas uma música dos smiths, "Last night I dreamt that somebody love me" e, neste show foram seis músicas que provam que Moz está resgatando o passado, porém para um público novo.

Fonte da Imagem: Comunidade do facebook Morrissey Brasil

Set list do show
"You Have Killed Me"
"Black Cloud"
"When Last I Spoke to Carol"
"Alma Matters"
"Still Ill"
"Everyday Is Like Sunday"
"Speedway"
"You're the One for Me, Fatty"
"I Will See You in Far-Off Places"
"Meat Is Murder"
"Ouija Board, Ouija Board"
"I Know It's Over"
"Let Me Kiss You"
"There Is a Light That Never Goes Out"
"I'm Throwing My Arms Around Paris"
"Please, Please, Please Let Me Get What I Want"
"How Soon Is Now?"
Biz:
"One Day Goodbye Will Be Farewell"
Fiz uma filmagem da abertura do show. O Espaço das Américas é um local ruim, o som não é bom e os telões não estavam funcionando.

Acho que estou com saudades do Dunga!



Não! O Mano Menezes realmente não é o mais o mesmo técnico que foi do Corinthians. Ontem, foi irreconhecível com a sua seleção, na partida contra a “poderosa” seleção da Bósnia, comemorou a vitória por 2 a 1 como se fosse um resultado expressivo. Escalou mal, convocou jogadores errados. Lamentável. Do time de ontem que entrou em campo, os titulares absolutos são: Daniel Alves e Marcelo, Thiago Silva, Elias, Ganso, Lucas e Neymar. Todos os outros não estão jogando nada. Cadê o Robinho e o Kaka?
E o goleiro Júlio Cesar? Em entrevista, ele disse que: "Não entendi o que aconteceu". Então abre o olho em Júlio, porque a batata tá assando.

Slim Rimografia

Karina Izalino e Karla, as irmãs que cantam muito e que cantaram no meu casamento! Sucesso meninas...

Video Clipe Sol- Slim Rimografia

Morte e Vida pop...

A única certeza que temos em vida é que um dia iremos morrer. A morte eterniza alguns e levam outros ao esquecimento. Diante da pós-modernidade que começava nos anos 60, Andy Warhol afirmou que no futuro todos teriam seus 15 Minutos de Fama. E tudo isso aconteceu, uma pessoa comum por fazer tanto sucesso como algum artista famoso, dando a possibilidade de sermos pop. As tecnologias do século XXI transformam o mundo em uma visão popular, dentro das redes sociais.

Estas redes sociais nos dão a oportunidade de sermos famosos por alguns instantes. Outros conseguem ir mais além, às vezes ficam mais comentados até mesmo que artistas consagrados, como o caso da Luiza, mas este mesmo tempo que consagra, leva ao limbo. Todos nós do século XXI seremos esquecidos e substituídos por outros, novas modas, costumes, gostos, e a morte é só o princípio.

Quando alguns artistas morrem, o mundo fica perplexo perante o “endeusamento” de uma pessoa comum. Mas quando uma pessoa comum morre, há apenas o endeusamento dela feita por amigos e familiares. Fernando Pessoa em um dos seus heterônimos, afirma que a morte é o princípio do esquecimento de sua memória. Após a morte, todos se lembram dos melhores momentos vividos e com o passar do tempo só se lembrarão do defunto em duas datas: a do nascimento e o dia da morte.

Depois que os amigos e familiares forem morrendo também, poucas pessoas se lembrarão das datas, até que ninguém mais se lembre. Talvez, uma pessoa, aqui e outra ali, poderão ter relampejos de lembranças, porém, o nome ficará gravado apenas na lápide de um cemitério. É triste? É a realidade.

Os separados - Já os artistas, são talvez, as pessoas “separadas”, pois, por mais que fiquem esquecidas, deixarão para sempre suas obras. Como pintores, atletas, cantores, escritores... Eles não são normais. A comunicação através da arte, seja ela qual for, é a responsável pela engrenagem social, é o reflexo direto das formas de produção e como afeta os sentimentos dos homens.

Elvis, Picasso, Mozart, Alan Poe, Van Gogh, Kurt Cobain, Amy, Janis, Jim Morrison e a agora Witney, entre tantos outros artistas, têm algo em comum. Não importa a forma como morreram, eles puderam retratar a sua sociedade na época em que viveram. Alguns, por meio do seu livre arbítrio se expuseram demais, devido aos excessos, não que foram bem ou mal compreendidos, amados ou odiados, foi a consequência da arte de viver, de forma certa ou errada. Igual ao trabalhador que caiu na contramão atrapalhando o tráfego, descrita por Chico Buarque. Este deixou quatro paredes erguidas de forma sólida, e virou pop.

Talvez todo o ser humano deveria escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho, para selar de forma definitiva a entrada para o "mundo pop". Mas, tudo isso só valerá se for compartilhado no twitter, facebook, youtube, entre outros.

Completei a São Silvestre 2011... Morrendo!


Mas não foi fácil! Estava até preparado para esta corrida, mas reconheço que é necessário muito mais treino e muito mais concentração durante a prova. Além de alongamentos e alimentação adequada pelo menos uns dois dias antes da prova. Foi um bom aprendizado, pois o novo percurso dificultou muito os atletas amadores por conta das descidas que são muito fortes. Quando era a subida da Brigadeiro a exigência física era quanto a resistência cardíaca, devido ao esforço. Agora com a descida da Brigadeiro a exigência é física devido ao impacto do corpo com o joelho, principalmente com o corpo já esgotado bem no final.
Mas foi bem interessante eserviu de preparativo para 2012.

New York in 1999

Aqui estão uma série de fotos tiradas em 1999. Untitled Tumblr (3.0; @nyin1999) http://nyin1999.tumblr.com/ New York in May 1999



New York in May 1999

http://nyin1999.tumblr.com/post/16113009589 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113009589 Thu, 19 Jan 2012 07:52:10 -0500
Photo

http://nyin1999.tumblr.com/post/16113044684 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113044684 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113123683 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113123683 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113109191 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113109191 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113139348 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113139348 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113094653 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113094653 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400 Central Park
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113065608 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113065608 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400 Liberty State
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113031011 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113031011 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400 New York in 1999
Picture by Sérgio Pires

Picture by Sérgio Pires

http://nyin1999.tumblr.com/post/16113176420 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113176420 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400
Picture by Sérgio Pires

Picture by Sérgio Pires

http://nyin1999.tumblr.com/post/16113163588 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113163588 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400
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http://nyin1999.tumblr.com/post/16113081418 http://nyin1999.tumblr.com/post/16113081418 Sat, 01 May 1999 00:00:00 -0400

25 mil clicks e uma lembrança

Pelo quarto ano consecutivo participo da corrida de São Silvestre. É um prazer enorme participar desta corrida e a cada ano sinto muito orgulho em terminá-la. Fico ansioso ao me escrever para esta corrida, que é uma festa popular e o prêmio principal é uma singela medalha ao término da prova.
Mas, hoje recebi uma surpresa, esta foto, que foi tirada pelos organizadores do evento no dia da retirada do kit. Em volta estavam centenas de pessoas na fila para tirar esta foto. Todos faziam caras e bocas para subir neste pódio para receber apenas um click. Todos os 25 mil participantes subiram ao pódio e esta lembrança foi uma das maiores conquistas.

Ai se eu te pego, carros barulhentos e o funk


Ultimamente tenho demorado para pegar no sono, mas não é por conta de insônia ou coisa parecida. É por causa do barulho de alguns infelizes que insistem em dirigir o carro com um som dos diabos, numa altura que chega a tremer a janela quando o maldito carro passa em frente de casa tocando funk (não o original, mas aquelas músicas ridículas cheia de palavrões e refrões repetitivos). Pensava que a música “Ai se eu te pego” do tal Michel Teló, fosse chata, devido ao som repetitivo, mas depois que o maldito motorista passa em frente a minha casa todos os dias das 23h30 até as 2h da manhã tocando o Mc Buiu, Mc Catraca, Mc K9, entre outros culpados que se dizem MCs e por produzir algo tão irritante, chego a conclusão que “Ai se te eu te pego” é um mantra.
Não quero ser preconceituoso contra este funk brasileiro, pois tem muitas músicas interessantes, mas a falta de cultura e de conhecimento por parte destes novos produtores musicais, faz com que a qualidade do estilo caia. E, por incrível que pareça, por conta disso, faz mais sucesso nas classes ditas “sabias” na A, B, C, D, E, F, G... Faz sucesso no alfabeto inteiro esta coisa de funk cheia de palavrões.
As músicas como todos sabem, é baixaria pura, e invadem a periferia à noite e para piorar, a moda agora é gastar horrores em equipamento de som , para depois desfilar o veículo com o som ligado no talo. Palavrões, xingamentos, refrões repetitivos simulando relações sexuais... Tem de tudo nas músicas.
É um cenário dantesco! Nos finais de semana os carros ficam de 50 a 50 metros, um veículo com o som ligado e em volta um bandos de adolescentes que não cantam “Ai se eu te pego”, que é uma coisa típica de televisão e da “cultura burguesa”, mas ficam dançando funk nas ruas, simulando relações sexuais e não ficam no imaginário de pegar alguém, pois eles já vão direto “aos finalmentes”.
“Ai se eu te pego” de Teló já não é mais música, é um mantra acompanhado de uma coreografia ridícula. Aquela coisa que não é para ouvir, é para dançar; tirar sarro, zoar com os amigos, ela se popularizou tanto, que virou gíria, entre outras coisas...
Ontem, dia 15 de Janeiro, após ouvir o mantra em versão inglês, fui para o quarto igual a um zumbi, completamente hipnotizado com a letra “wow if i catch you... Delicius...” O carro do funk passou com toda a sua postura sonora e eu peguei no sono com as palavras: “wow if i catch you”, e com os olhos fechados completava com uma coreografia imaginária.

O caminhãozinho e o gramado



Hoje (sábado, dia 7), um sábado bonito e completamente ensolarado. Logo de manhã recebo a notícia do falecimento de um vizinho. Meu pai se prontificou a ir junto comigo, foi uma intimação direta para que eu o levasse ao Cemitério São Luis, na zona sul de São Paulo. Antes de mais nada, para dar continuidade a este texto, gostaria de me apresentar: meu nome é Sérgio, como jornalista assino Sérgio Pires, mas, por se tratar de um nome comum, na web, passo a me identificar como sergios, um “s” a mais, não por conta de numerologia, ou coisas parecidas, mas sim, pela situação e facilitação para que eu encontre a mim mesmo na web! Se nem eu me encontro, como os outros irão me encontrar? Bom, antes escrevia em um blog chamado Armário Mecânico (Pensando em acabar com este blog), isso há sete anos, então, resolvi mudar de ares, coisas novas. E por isso resolvi escrever este primeiro texto.
Continuando… Fui ao enterro do Natal, um senhor de meia idade que trabalhava como padeiro, confeiteiro e foi um dos melhores em sua profissão. Ultimamente não estava trabalhando, adoeceu… E sua vida mudou de endereço e foi se encontrar com Deus. No caminho para o enterro, aliás em todos os cemitérios em vou, fico reparando nas lápides, nas pessoas que se foram. Algumas morreram muito jovens, outras já de alguma idade, mas, neste sábado, o que me chamou atenção foi um carrinho. Era um carrinho jogado no meio de uma grama bem alta, e ao chegar um pouco mais perto descobri que era uma cova de uma criança. A lápide tinha uma foto de um menino que estava quase apagada deviso as interpéries do tempo. Pude ler que nasceu em 2009 e se foi em 2011. Apenas dois anos. E vi aquele caminhãozinho atolado naquele gramado com extrema tristeza, a mesma do Senhor Natal.
O velório acabou, o enterro também e o caminhãozinho… Ele continua lá. Esperando ser desatolado.

Meu País - Um filme de reconquista


Meu último filme de 2011 foi nacional. Tive a sorte de assistir a este filme fantástico chamado Meu País com Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Debora Falabella e demais elenco. O filme chama atenção pela interpretação de Rodrigo Santoro e Debora Falabella, aliás, o filme é uma aula de interpretação.
 O filme trata de amor e reconquista... Manuela interpretada por Debora Falabella, é uma doente mental, que acaba sendo o pivô desta reconquista e reconstrução de uma familia, que parecia estar acabada. Uma "doente" que se torna a cura de todos.

Under my 2012 umbrella



Queridos (as), de certa forma, é até clichê utilizar blog, facebook, Orkut, twitter, entre outras redes sociais para desejar boas festas, feliz Natal e feliz Ano Novo. Acredito, particularmente, que o ideal ainda é o velho e o bom, telefone, cartão postal (que coisa antiga!) ou o e-mail. Talvez este último seja o mais ideal, mas não aquele e-mail coletivo, mas sim o individual. Aquele e-mail que você endereça realmente para a pessoa que você deseja se comunicar.
Estes dias ao sair pela cidade, achei um guarda-chuvas, e confesso que odeio este objeto que só serve para ser perdido ou achado. Mas, foi um engano da minha parte. Com o tal guarda-chuvas caminhei pela 25 de Março com um sol danado e, quando estava quase jogando fora, o céu mudou de opinião e mandou uma chuva daquela. O povo se enfiou nas lojinhas, e eu apenas abri o tal guarda-chuvas. Andei tranquilamente protegido e pude usufruir daquele objeto que pensava ser imprestável.
Foi uma pequena lição em 2011. Das pequenas coisas que apareceram se tornaram grandes, com vitórias e conquistas significativas. Ter um guarda-chuvas não é sinônimo de estar protegido, é saber preciso abri-lo na hora certa, para proteger também quem estava comigo. Foi assim, e assim será sempre, o maior Guarda-Chuvas de todos: Deus. Nas horas mais importantes sempre esteve presente.
Isso não quer dizer que mudei a minha opinião sobre o tal guarda-chuvas que detesto, mesmo tendo me ajudado. O negócio chato! Mas, que em 2012 podemos ser abençoado por Deus debaixo do seu guarda-chuvas e, que nossos objetivos sejam conquistados! Como diz a Rihanna: “Under my umbrella... He he he...


Estradas e caminhos de Minas



Uma pequena viagem para Minas Gerais é possível ver paisagens exorbitantes. O que me chamou atenção foi a conservação das estradas, que estão ótimas e uma pequena cachoeira na entrada de Onça de Pitangui.

Tranquilino

Tranquilino: Este é o nome da figura carismática que frequenta a Câmara Municipal de Diadema, entre outras do ABC. Tranquilino é príncipe, herdeiro, candidato à Presidência da República. Já foi entrevistado por vários jornais, revistas... E, agora, diz ele: "começo a campanha para as próximas eleições". Com um modo peculiar de cumprimentar, Tranquilino por onde passa, vai com a mesma indumentária, sempre pregando: tranquilidade e sorrisos.

Mortadela, luzes e Igreja



Três momentos diferentes registrados nestas imagens acima.
A primeira, trata-se do maravilhoso sanduba de mortadela do centro de sampa. Não... Não é aquele do Mercadão que também é maravilhoso. Este é da casa da Mortadela, que fica na esquina mais famosa do Brasil, na São João com Ipiranga.
A segunda imagem foi ainda em setembro quando as primeiras luzes de Natal brilharam em Interlagos. E, a última foi tirada no dia 22 de dezembro, todas às vezes que passo no Largo São Bento, olho para esta igreja, que tem uma arquitetura fantástica.

Verme que roeu as carnes

“É melhor viver 10 anos a mil do que mil anos a 10”, frase de uma música popular que tem suas verdades. Depois de ver as notícias horríveis nos jornais, sobre violência, corrupção, crise econômica, entre outros fatos horripilantes, cheguei a seguinte conclusão: quero aproveitar todas as oportunidades que aparecerem a minha frente.

Se aparecer um vendedor de jogo do bicho e da loteria federal não vou perder a oportunidade de comprar; quando passar em frente a casa lotérica vou fazer aquela “fezinha” para tentar ganhar o prêmio acumulado.

Vou passar em frente de um restaurante chinês e comer aquele prato gigantesco de frango xadrez. À tarde, comerei hot dog do carrinho da esquina com muita maionese e quando sentir fome novamente vou entrar em um boteco e comer aquela coxinha com uma coca-cola e aos sábados é de lei: Pastel Especial na feira com um caldo de cana grande. E, também sair à noite, teatro, cinema, shows, restaurantes...

É isso aí, aproveitar a vida sem culpa em todos os sentidos. Tudo isso sem tirar a nossa responsabilidade que temos perante a casa, a rua e o trabalho e da nossa própria vida pessoal com os nossos objetivos.

Afinal de contas não podemos nos dar o direito de levar a vida igual ao personagem de Machado de Assis, Brás Cubas, que morreu aos 64 anos, sem alcançar seus objetivos. A história é contada por um defunto, que não aproveitou a vida em nada e diz em sua dedicatória: “ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”. É isso aí! Ops! Fiz a dedicatória a esta crônica!



O Palhaço: em busca da identidade


Sempre rir, sempre rir, pra viver é melhor sempre rir... Lembro do palhaço Bozo, que cantava uma música com esta frase todos os dias à tarde. E na cabeça de todos, o Palhaço sempre foi sinônimo de alegria, da inocência e do riso. Mas, quem faz o palhaço rir? Este é o questionamento que Benjamin (Selton Mello) faz, em seu filme O Palhaço. Pode ser clichê dizer que o palhaço é triste e se pinta de forma alegre, isso já foi mostrado e demonstrado centenas de vezes, tanto no cinema, quanto nas artes em geral. O Palhaço de Selton Mello vai mais longe, muito além do imaginário do palhaço, pois busca a essência da identidade.

A história se passa nos anos 70, quando o Circo Esperança pertencente do Sr. Valdemar (Paulo José) e de seu filho Benjamim (Selton Mello) que formam a fabulosa dupla de palhaços Puro Sangue e Pangaré, e fazem uma série de apresentações pelo interior de Minas Gerais.

Benjamim é um palhaço sem identidade, anda apenas com sua certidão de nascimento, e por onde passa, é discriminado por não ter RG e nem comprovante de residência, porém, vive pelas estradas na companhia da divertida trupe do circo, mas quando não está em cena, Benjamim acha que perdeu a graça, e parte em uma aventura atrás de um sonho, após conhecer uma garota da cidade Passos, que trabalha no Audo Auto Peças.

Certo dia, Lola (Giselle Motta) a esposa de Valdemar, bem mais jovem que seu pai, o questiona, querendo um ventilador. Todos os atores também fazem seus pedidos: adiantamento de salário, sutiã, desodorante... Mas o ventilador e a identidade viram a sina de Benjamim. Pensando em estar apaixonado, ele abandona o circo e vai em busca de sua identidade. Consegue tirara RG e um emprego em uma loja de eletrodomésticos, onde rodeado por ventiladores.

O retorno de Benjamim ao circo é emocionante. Trata-se do reencontro do “eu”, de sua identidade. I também é a interpretação da jovem Guilhermina (Larissa Manoela) que é filha dos ilusionistas do circo. Ela testemunha tudo o que acontece nos bastidores; vivência todos os problemas e no final, consegue atuar. Ela uma bela sequência de imagens, pois a câmera segue os passos da menina até os bastidores e mostra todos os atores a reverenciando, e termina com o sorriso da garota com o ventilador, um final fantástico. A vivência dela nos bastidores pode ser comparada ao pequeno Selton Mello, há anos.

O interessante é a homenagem que Selton faz aos atores do passado como Ferrugem, George Loredo, conhecido como Zé Bonitinho e Moacyr Franco, que interpreta o delegado Justo, que é um corrupto na verdade, em uma cena hilária.

Nos créditos, aparecem ainda Nelson Ned e Lindomar Castilhos interpretando canções dos anos 70, bem peculiar da época quando a história se contextualiza. O filme já é um clássico.

Palmeiras e seus temperos errados


Imagine aquele bife suculento de filet mignon; uma sopa de legumes das mais variadas espécies de vegetais; uma feijoada light e uma farofa. Coloque tudo na mesma panela e mexa bem até ficar ao ponto. Ao ponto de quê?


Pois é! Isso é o time do Palmeiras. Uma equipe que no papel poderia ser boa teve alguns lampejos no inicio do campeonato, mas depois sucumbiu a brigas e divergências dentro e fora do campo. Não que o Verdão seja uma equipe ruim, mas percebe-se que alguns jogadores não estão nem aí com o Palestra, pois sabem que seus empresários irão recolocá-los em outras equipes na próxima temporada.

O que é visível é a falta de interesse de alguns atletas em jogar com Felipão. O primeiro foi Lincon, que publicamente deixou o clube e preferiu ser rebaixado com o Avaí; depois Valdivia, que em uma coletiva afirmou que não tem um relacionamento amigável com o técnico, apenas profissional. E isso deve acontecer com os demais atletas que não tiveram coragem de vir a público.

 Isso é o Palmeiras. É uma mistura de talentos e de vaidades que não se combinam e não viram um prato a ser degustado. Não tem “liga” como diriam os grandes mestres da cozinha ao misturarem temperos e alimentos que se combinam.

A solução é simples: Limpeza. Sabe quando o prato está cheio de alimentos e os colocamos de lado e depois jogamos fora. É isso. Dispensa. Todo mundo embora, pelo bem do Verdão, campeão do século!

Você conhece Hatsune Miku?

Ela é sexy, tem estilo, e arrasta multidões no Japão e nos Estados Unidos. Ela é Hatsune Miku, um holograma que canta através do programa vocaloid e faz o maior sucesso no Japão e nos Estados Unidos. Seus shows arrastão multidões e a performance deste holograma requer o investimento de alta tecnologia em suas apresentações.

Digo... Não digo!

Há tempos não escrevo absolutamente nada neste blog e muito menos nas redes sociais. Lá, fico isento de palavras e me limito a curtir, ou não algumas postagens e, às vezes, compartilho algumas fotos, imagens ou vídeos que já estão na internet. 

Em meio a tantas informações que absorvemos e, de todos os gêneros, é difícil opinar sobre algo, mesmo porque, já existem centenas de opiniões a respeito do assunto e, por isso qualquer opinião tem que ser bem rápido, na hora, caso contrário, pode ser algo antigo e já ultrapassado. Mas é estranho, mesmo com Facebook, Twitter e blog, não estou dizendo nada.

Não dá nenhuma vontade de falar sobre política, economia e muito menos sobre esporte, devido à pífia campanha do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Aí não da vontade de dizer nada. Mas, não me sinto passivo diante do silêncio das palavras, pois estou dentro das redes, onde tudo é compartilhado e sincronizado, onde tudo é público, e mesmo assim, ainda é privado (minhas opiniões).

 Talvez este silêncio, essa não vontade de dizer, é por conta de muita coisa ruim, que impera em nossa sociedade. As pessoas estão ouvindo péssimas músicas; os filmes nos cinemas são horríveis e cheio de clichês, trânsito insuportável nas cidades, quando achamos uma rádio legal para ouvir, ela repete sempre as mesmas músicas. Ta tudo tão chato... Não, não, não... Chato sou eu... Prefiro não dizer nada... Vou tomar minha água tônica e uma taça de vinho seco. 

Putz! Me deu vontade de ouvir Waterboys... Fim, chega! Não vou dizer mais nada neste texto! Se é que disse alguma coisa!
Uma visita a vinicultura do Sr. Almeida em São Bernardo. É irresistível não levar algumas garrafinhas e também apreciar suas iguarias junto a um bom papo do mestre do vinho no local.

Primitives - end of year 80 and 90 years. Indie poetry
Vozes, estílo, música. Cocteau Twins remete a um clima etério, onde as imagens se misturam com a poesia e transforma tudo em música. Voices, style, music. Cocteau Twins refers to a climate eterio where the images are mixed with poetry and turns it into music.

Quem é o tal Sistema?

Nunca o tal Sistema foi tão importante como agora. Ele é superior a gerentes, chefes e é capaz de deixar todos na mão. Sim! Não há ninguém superior que o tal Sistema. Antes achava que a definição de sistema era simples, como o Wikipédia o define: “Um sistema (do grego sietemiun), é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado”.

Meus amigos, isso é um engodo. Em dois dias fiquei super dependente do tal Sistema e nem eu e nem ninguém conseguiu encontrá-lo e muito menos o fez mudar de ideia. Tudo começou quando liguei para a empresa de televisão por assinatura, falei com um fantasma e a voz metálica da mina me obrigava a digitar um monte de números. Ela dizia: “se você quer comprar uma assinatura digite 1, problemas de conexão, 2”... Quando chegou na opção 9 depois de quase 10 minutos, ela mandou esperar para falar com um atendente. E nada, ela aparece novamente porque a linha estava ocupada, então tive que esperar até a opção 9 e aguardar.

Daí então uma pessoa (verdadeira) me atende. Pedi para cancelar o serviço e ele me diz: “Hoje não é possível, pois caiu o Sistema”. Como assim? Se caiu levanta! Aí o cara me pediu para ligar mais tarde até o Sistema voltar. Então esse tal Sistema cai e sai por aí e ficamos na mão. Mas isso não era nada do que estaria por vir mais tarde. Tive que ir ao banco 24 horas, fiquei cerca de 20 minutos na fila e quando chega a minha vez, aparece uma mensagem na tela “Caixa sem Sistema”. Tá de brincadeira! Pensei. Tive que ir até uma agência bancária e, novamente peguei uma baita fila, porém deu tudo certo.

Ufa! O caixa nem mencionou o nome do Sistema. Então aproveitei o tempo e fui falar com a gerente da Pessoa Física, é o que dizia a plaquinha na mesa dela, e fui até lá para desbloquear o cartão de crédito. Sentei entreguei o cartão, ela digitou... Olhou feio para a tela do computador, digitou... Olhava feio, e digitava e olhava feio... E enfim me disse: Infelizmente não vou conseguir. Por quê? Indaguei. “Deu problema no Sistema”, ela me respondeu.

Fui embora e mais tarde entrei em uma loja para mudar o plano do celular. A atendente pegou meus dados e me apresentou as propostas. Ao pedir um desconto para um determinado plano, ela falou. “Não posso, o Sistema não deixa”. Como assim? Chama a gerente. Ela veio. Gostaria de um desconto, disse a ela. E então a gerente me retrucou. “Infelizmente o nosso Sistema não permite, não podemos fazer nada”.

O Sistema é poderoso, afinal ele dita as regras, e manda mais que os caixas eletrônicos, atendentes, chefes, gerentes, bancos... A sociedade aos poucos está sendo desconfigurada para a configuração do novo sistema.

Jornalismo e o jornal nas escolas: construindo conteúdos com novas ferramentas




Recebi um convite da minha amiga Ana Paula para falar sobre jornalismo para os alunos do Fundamental II da E.E. José Piaulino em Diadema. Dias antes, preparei um pequeno vídeo com um aparelho celular demonstrando como podemos utilizar ferramentas simples e baratas para produzir conteúdo, seja a escrita, através dos textos ou áudio e vídeo como linguagem de expressão. É interessante agregar outros gêneros de linguagem para a produção jornalística. Foi bem legal e com boa participação dos alunos.

Recepção

Olha moço estou aqui desde às 8h e até agora não fui atendida. Por favor tenha calma, todo mundo vai ser atendido, é que hoje tem muita gente. Como assim, minha mãe já é idosa e não pode ficar muito tempo em pé e não tem lugar pra sentar. Pessoal! Quem é acompanhante por favor deixe o lugar para quem vai ser atendido! Obrigado. Nossa ninguém levantou mãe, acho que todo mundo aqui é maior de 65 anos. Dona Clarisse Albuquerque! Éa senhora mãe, vamos lá! Pois não! A minha mãe aqui está com dor no ouvido e nas juntas. Que tipo de dor? Que tipo de dor mãe? Uma dorrrr... Sente dor no corpo, dói a coluna? Dói, não dói mãe? Dói! Desde quando? Desde... Ano passado. E só agora veio ao médico? Pensei que era nada, todos os dia dói alguma coisa né mãe? Volta para recepção e marca estes exames. Brigada! Tchau! Oi, tenho que marcar esses exames. Só um minuto. Então menina você viu o cabelo da Carol? Não, está muito engraçado, ela pintou de vermelho. Vermelho? Nossa! E o vestido que ela veio hoje? É deste tamanho! Escuta! Por favor, vocês ficam conversando com tanta gente para atender! Calma senhora, pra quando quer os exames? Pra semana! Não tem vaga, só para Dezembro. Como assim? Vamos ter que esperar oito meses? Infelizmente. Tá vendo mãe? Então marca. É pra sexta-feira às 13h45. Chega com uma hora de antecedência. Ok. Pronto mãe.

Preciosidades!


Na última quarta-feira no aniversário de 5 anos do jornal ABCD Maior tive o prazer de tomar um café com a escritora Maria Bel Moral, na foto acima. Abaixo, não resisti as preciosidades do passado, que ainda reinam perante a grande tecnologia.