A censura e a incensura da burguesia e a linguagem "figurada"


As letras de funk e dos raps da periferia são alvos constantes de preconceito pela mídia e da classe dominante em si. Não quero aqui defender um estilo em detrimento do outro, mesmo porque não gosto nenhum pouco de funk com suas letras "pesadas" e do rap (também tem letras pesadas) mas vejo mais talentos, como Emicida, Criolo, Racionais, entre outros, que levam o estilo e a cultura à frente, mas trata-se apenas de um gosto pessoal.

Muitos se esquecem que a música é uma linguagem. Às vezes, outros gêneros dão à voz ao "bandido" e ainda o transformam no protagonista, como o cinema, o teatro e a literatura, e tudo se transforma em ficção. Com a letra das músicas é a mesma coisa. Mas, isto vai depender diretamente de quem canta, pois o preconceito, vai desde as letras e também do emissor, deixando claro um preconceito bem latente, tanto da linguagem, como cultural. Se for um cantor oriundo da classe média, a letra que fala de violência, é interpretada como "figura de linguagem", e é vista a beleza lirica da canção. Peguei um texto clássico, um bom exemplo disto, é a letra da música "Exagerado" do Cazuza.

"...E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais..."

Não quero tentar fazer uma análise linguística desta letra, mas este trecho em si, é visto como algo "belo" e romântico, mas os três verbos "mendigar",  "matar" e "roubar", não contem nada de "romântico", se este trecho fosse interpretado por qualquer  MC de funk ou por algum rapper, poderia sofres sérios problemas de preconceito. A subversão do substantivo "mendigo" em verbo, dá a impressão que ser mendigo é uma opção.

Será que se o Mano Brown dos Racionais cantasse esta letra em ritmo de rap teria o mesmo contexto de Cazuza? Mas, a música do Cazuza, é legal, afinal, ele é considerado um poeta que representou uma geração. Será? Particularmente, gosto de algumas canções, mas é um cantor comum, nada mais do que isto.

O problema é o "endeusamento" de alguns artistas em detrimento de outros, que falam a mesma coisa, e a única diferença é a classe social e o preconceito latente em nossa sociedade.

As Vantagens de Ser Invisível - Seria já um clássico?


Estes dias conversando com alguns amigos sobre o que foi a juventude dos anos 90, começamos a divagar sobre algo que pudesse representar, ao menos, um pouco, o que foi aquela geração, principalmente baseada nos filmes. Lembramos de alguns títulos como “Singles” (Vida de Solteiro) e alguns outros. A turma falou que sentia falta de filmes desta geração e, para minha surpresa, me deparei com o filme “As vantagens de ser solteiro”, história baseada no livro.

Comecei assisti ao filme sem intenções, e aos poucos, a cada quadro, me surpreendia com o personagem Charlie que é o personagem que narra o filme em primeira pessoa e percebe-se que é um jovem traumatizado, e as revelações acontecem aos poucos, por conta do suicídio de seu melhor amigo e também sobre a morte de sua tia, tudo isto somados aos problemas de sua escola com “bulling” que ele sofria. Este roteiro, parece clichê, mas a forma como os fatos são narrados revelam ao público as sensações deste protagonista.

Charlie era um cara tímido, mais com um potencial de “louco”, no sentido que vale a pena fazer tudo para curtir a vida ao máximo, e acaba fazendo amizades com um grupo que tinha as suas mesmas características.

Seus amigos Patrick e Sam a eterna ex-Harry Porter Emma Watson, são fundamentais para a reconstrução da identidade de Charlie, assim como o seu professor de literatura, interpretado por John Cusack. Um dos traumas deste herói, era o amor pela sua tia de uma forma doentia (não vou entrar em detalhes para não atrapalhar que ainda não assistiu ao filme).

Duas cenas inesquecíveis são essenciais para este belo filme e, a primeira com a belíssima interpretação de Emma Watson, quando Sam escuta pela primeira vez a música Heroes de David Bowie e no final esta cena é repetida por Charlie. Não que o filme seja um clássico, mas ele deixa marcas profundas sobre o que foi os anos 90 e sua geração, mas talvez sim. A vantagem de ser invisível já nasce “Clássico”.

Rock in Rio: um festival necessário para a cultura pop

Entrada principal do Rock in Rio, um ponto de selfies para quem chegava ao local
Para a sobrevivência da cultura musical pop, os festivais deverão sempre existir. Depois do Festival de Woodstock em 1968, em uma fazenda nos Estados Unidos, esta modalidade de shows fez parte de um entretenimento inevitável para a música. “A sociedade consome o que ela produz”, já dizem alguns sociólogos e, este consumo está relacionado também ao indivíduo e, quando se trata de música, os grandes festivais são um reflexo social e cultural das apresentações, assim como os músicos envolvidos e, as razões pela qual os festivais acontecem. No caso específico do Rock in Rio, é simplesmente, lazer nonsense, apenas festejar a cultura pop.
Naturalmente tive que entrar no clima "selfie"
A critica do jornalista Alexandre Matias, do UOL, publicada nesta segunda, dia 28, sobre o “shopping pago com trilha sonora”, é descontextualizada, sobre o que é um “festival”. Será que o festival seria igual ao primeiro Rock in Rio, em 1985, onde não tinha infraestrura alguma? Para exemplificar, no dia 16 de janeiro de 1985, nas apresentações do AC/DC e Scorpions, os lanches haviam se acabado, bebidas tinham sido esgotadas e a multidão se aglomeravam nas filas dos banheiros químicos. Faziam as necessidades na lama daquela noite chuvosa, sem telão e com um som de qualidade duvidável, a não ser pela ótima apresentação dos músicos, mas aí é uma outra questão.
Hoje, há atrações, há bares, stands, realmente é um “shopping” não no sentido pejorativo, mas da adequação. É tudo pop, é tudo consumo. Esta é a nova tendência dos festivais, muito diferente do mais famoso, o Woodstock de 1968, que aconteceu com objetivo de festejar a Paz, pois os Estados Unidos estavam em guerra. Outro festival famoso foi o Live Aid, que aconteceu em 1985, para arrecadar fundos contra a fome nos países africanos, especificamente a Etiópia; houve ainda o festival “feminista” Lilith Fair, nos Estados Unidos, que foi realizado entre os anos de 1996 e 1997, levantando a causa das mulheres, e tem ainda vários festivais famosos, como: Glastonbury Festival (Reino Unido), Lollapalooza, Coachella Fest, entre tantos outros, mas estes são puramente fomentadores de cultura.
Um chafariz era um outro ponto de fotos do evento
É irreversível. Nos Estados Unidos, na Inglaterra, entre outros países, a cultura dos festivais já acontecem há décadas. Os mais velhos sempre vão reclamar com saudosismo e sempre farão comparações com o passado e costumam a dizer ainda que o rock morreu. Desde os anos 70 os roqueiros-murmuradores falam isto, e sempre continuarão a falar. Mas, desde os anos 50 até agora, o rock e a música pop, se reinventaram várias vezes, gerações e gerações vestiram roupas diferentes, ouviram riffs diferentes, assim como as batidas completamente diferentes a cada ano. Mas é daí?
Criticar um festival porque lá tem a Katy Perry, ou porque tem Roda Gigante e Montanha Rurra? O grupo The Jam, dos anos 70, já afirmava “That’s Entertaiment”, e como o Camisa de Vênus a traduziu: “É só pra passar tempo”, enfim, é puro entretenimento. Pela critica do jornalista, é porque lá tinha muitas lojas, banheiros e bares o bastante para se entreter? Bom, o importante disto tudo é que tinha música, então aumenta que isto daí é rock and roll, e viva os festivais!


A Cultura pop precisa de festivais

A entrada do Rock in Rio é um local de confraternização e selfies 

Não há lama para se jogar como em festivais antigos, mas a água que jorra neste ponto é simbólico


O Rock in Rio, assim como os demais festivais de músicas é a confraternização da cultura pop. Há vários questionamentos sobre a forma como estes festivais são realizados, mas é inegável a sua importância política para a cena musical. Podemos questionar sempre as atrações, que deveriam conter mais estreantes, pois são nestes festivais que há a consagração de uma banda. No último sábado, dia 19, estava lá, testemunhando as atrações.


Engenharia necessária

OMG! That last one blew my mindCredit: Brusspup

Posted by Wonderful Engineering on Sábado, 29 de agosto de 2015

Verme que roeu as carnes

Quero aproveitar todas as oportunidades que aparecerem à minha frente. Quando passar em frente a Casa Lotérica, vou fazer aquela “fezinha”, para tentar ganhar o prêmio acumulado. Vou passar em frente a um restaurante chinês e comer aquele prato de frango xadrez; à tarde comerei hot dog com muita maionese e se passar em frente a boteco qualquer vou traçar uma coxinha com coca-cola.
À noite, se me ligarem vamos sair para chacoalhar o esqueleto, e por aí vai. Aproveitar os melhor momentos da vida com a satisfação pessoal dependendo de cada gosto, cada um a sua maneira. É isso aí, aproveitar a vida. Tudo isso sem tirar a responsabilidade que temos perante a casa, a rua e o trabalho, e até da nossa vida pessoal, com os nossos objetivos.
Afinal de contas, não podemos nos dar o direito de levar a vida igual ao personagem de Machado de Assis, Brás Cubas, que morreu aos 64 anos, sem alcançar seus objetivos. A história é contada por um defunto que não aproveitou a vida em nada e diz: “ao vermes que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas“.

Toda injustiça é pecado

Em um dos contos do escritor americano, Edgar Alan Poe, ele começa com esta frase em latim: “Qui n’a plus qu’un moment à vivre – n’a plus rien à dissimuler” – Que significa, quem teve um momento na vida, não tem razão para mentir. Realmente a vida é fantástica quando a vivemos com intensidade; quando temos oportunidade de trabalhar, estudar e ter acesso a saúde, cultura, etc.
Mas, como vivê-la tendo um mundo cheio de problemas, como guerras, violências, governos que pensam apenas em manter o poder e não viabiliza as oportunidades ao trabalho, cultura, saúde e educação? E quant ao trabalhar tendo um dos piores salários mínimo do mundo? Ok. melhorou mas ainda é pouco, muito pouco.
Por isto o apóstolo Tiago escreveu: “Vide o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, e que foi retido com fraude, está clamando. Os clamores dos ceifeiros chegam aos ouvidos do Senhor Todo Poderoso” – Tiago 5:4.
Os trabalhadores deveriam aproveitar a vida como em eclesiastes 3:13 que diz: “E também que todo homem coma e beba e goze do bem de todo o seu trabalho, é isto um dom de Deus”. Quando os nossos governantes não dão esse direito, cometem injustiças. “Ai dos que decretam leis injustas e dos escrivães que escrevem perversidades, para privar da justiça os pobres e para arrebatar o direito dos aflitos do meu povo, despojando as viúvas e roubando os órfãos”. Isaías 10: 1-2.

flatulência e pum

Segundo dicionário Houaiss, flatulência é o ato de emissão de gases pelo ânus. Que definição mais feia. Poderia ser, problemas estomacais ocasionando gases. Mas não, o dicionário foi direto.
Resolvi escrever sobre isto quando estava entrevistando uma pessoa pública em seu gabinete, e após ela fazer suas necessidades fisiológicas, deu a descarga, abriu a porta e já estendeu as mãos me cumprimentando, sem ter lavados as mãos. Sem opção, tive que retribuir o gesto, e apertei aquela mão. Urgh! Então lembrei de algumas situações que passei.
Certa vez, estava na fila de um banco, daqueles bem chiques e a agência estava vazia. Na minha frente, uma senhora muito bem arrumada, loira, cabelos curtos, um colar de pérolas no pescoço, e de re pente ela me solta um pum, daqueles bem altos. Ah! Todos olharam, não para ela, advinha pra quêm? Eu fui o alvo de olhares cônicos me reprovando. A velha safada disfarçou e me deixou em situação dificil. Todos na agência me olhavam, já me julgando, jamais iriam desconfiar, que aquela senhora bem vestida e educada, estava com sérios problemas intestinais.
Outro dia estava sozinho em um elevador de um shopping e meu intestino não me obedeceu e como diz o dicionário "flatulei". No andar seguinte entraram dezenas de pessoas de uma só vez, dentre elas uma senhora, com um nenem que estava dormindo. Quando o elevador fechou as portas, o povo quase morreu. Disfarcei e olhei para um senhor de idade, quase o condenando. O cheiro era tão insuportável que até o bebê acordou chorando.
Agora, é certo que muitas pessoas públicas (políticos) lavam as suas mãos dos atos que fazem, mas algumas não as lavam quando nos cumprimentam.

17 músicas sobre 17 anos – A passagem da infância à liberdade

Não, definitivamente ter 17 anos não é uma tarefa nada fácil. Por mais que seja uma das melhores fases da vida, a idade representa várias passagens, da adolescência para fase adulta; crises existenciais ou até mesmo, pressões familiares sobre faculdades, vestibulares, amores, paixões e amizades. Aliás, acontece tudo de uma vez só, uma avalanche de responsabilidades e escolhas. Esta fase é cantada inúmeras vezes em canções americanas que representa uma fase importante, pois é o momento em que o jovem termina a high school para ir ao College.

Tanto no Brasil, como em muitos países, ter 17 anos, é ainda, estar aprendendo a dirigir, arrumar o primeiro emprego, fase do exército para os meninos, daí o grupo Ira! Em Núcleo Base diz “Eu tentei fugir; não queria me alistar; eu quero lutar; mas não com esta farda”. Fase que os jovens estão se matando de estudar para o vestibular;  descobrindo algumas baladas; bebendo e ficando até de manhã na rua; se preocupam mais com o corpo; começam se a tirar documentos como CPF, Carteira de Trabalho, e alguns já fazem planos em morar sozinho; ser independente; saber sobreviver sem pai e mãe; conversar sobre faculdade o tempo todo, conversar sobre assuntos polémicos (politica, efeito estufa, aquecimento global) e etc..  

Mercedez Sosa em “Volver a los 17 “ fala o que é realmente ter 17 anos de uma forma poética “Volver a los diecisiete después de vivir un siglo; Es como descifrar signos sin ser sabio competente; Volver a ser de repente tan frágil como un segundo; Volver a sentir profundo como un niño frente a dios; Eso es lo que siento yo en este instante fecundo”.(Voltar aos 17 depois de viver um século; É como decifrar sinais sem ser sábio competente; Voltar a ser de repente tão fragil como um segundo; Voltar a sentir profundo como um menino diante de Deus; Isso é o que sinto neste instante fecundo).

Nos Estados Unidos é o momento em que o jovem  deixa a sua casa para “conquistar o mundo”, ou seja, sua total independência. Vários filmes abordam esta temática, desde Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210), Melrose Place, Glee, entre tantos outros que nos possibilitam a ter esta noção claramente. Ramones não canta exatamente sobre ter 17 anos, mas em quase todas as suas letras,  esta fase é abordada. Talvez a mais marcante é “I don´t want to grow up”, que diz:  I don't wanna have to shout it out; I don't want my hair to fall out; I don't wanna be filled with doubt; I don't wanna be a good boyscout; I don't wanna have to learn to count; I don't want the biggest amount; No I don't want to grow up. (Eu não quero ter de gritar; Eu não quero que meu cabelo caia; Eu não quero ficar cheio de dúvidas; Eu não quero ser um bom escoteiro; Eu não quero ter de aprender a contar; Eu não quero ter muito dinheiro; Eu não quero crescer).

Então seja bem-vindo a fase adulta! Às vezes, isto acontece da pior forma, como canta Capital Inicial em Natasha, “…Tem 17 anos e fugiu de casa; Às sete horas na manhã no dia errado; Levou na bolsa umas mentiras pra contar; Deixou pra trás os pais e o namorado…” Definir a adolescência pela idade pode ser uma tarefa bem fácil, mas tentar explica-la, é uma outra realidade, principalmente através da música. Joan Jett  em seu clássico “I love Rock and Roll”, fala da maturidade da mulher  na hora de conquistar um garoto mais jovem que está próximo à uma máquina de discos: “I saw him dancing there by the record machine; I knew he must have seventeen…” (Eu o vi dançando ali perto da máquina de discos; Eu sabia que ele deveria ter uns dezessete).

Na mesma “pegada” Kelly Key em Adoleta, coloca uma conotação sexual bem discreta, “…17 anos pré-vestibular, pai enchendo o saco, tem que estudar; Já tive essa idade sei como é que é, mas tu ta lidando com uma mulher.” o contexto amoroso e o sexual é na verdade o que vai mais aparecer em várias canções. Kool and the Gang, canta um amor inocente em Too Hot,  “At Seventeen we feel in love, high school sweetheart, love so brand knew”. (Aos 17 nos apaixonamos, um amor de colegial tão querido, um amor tão novo).

A transição entre a infância e fase adulta, tanto psicologicamente como corporalmente, acontece devido as mudanças dos hormônios, etc. Pode representar para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto, e isto às vezes tem um preço, e a insegurança pode tomar conta deste comportamento. Nenhum de Nós em Camila, diz “E eu que tinha apenas 17 anos, baixava a minha cabeça pra tudo; era assim que as coisas acontecem, era assim que via tudo acontecer…” Cazuza também cantou sobre a importância de ter esta idade. Em 17 anos de vida, ele diz de forma melancólica: “…17 anos de vida; Eu tô perdido; Do joelho até o umbigo; Tudo é perigo…”

Mas nada se compara com a música mais famosa que fala sobre ter 17 anos. Abba, em Dancing Queen, a toda a letra fala da liberdade e da felicidade de ter esta idade. A música já começa em pleno movimento: “You can dance; you can jive…”, mais adiante diz: “You’re in the mood for a dance; And when you get the chance; You are the Dancing Queen; Young and sweet, only seventeen; Dancing Queen…”

Veja aqui uma pequena lista de rocks e outras músicas memoráveis sobre ter 17 anos e abaixo do link uma lista de músicas nacionais e internacionais sobre 17 anos. Com exceções de Exceções de Era um Lobisomem Juvenil da Legião Urbana e da canção Terra de Gigantes do Engenheiros do Havai que entraram na lista pelo contexto.



1) Stray Cats – She’s sexy and seventeen
“Will she’s sexy seventeen, my little rock roll queen”

2) Kool and the Gang – Too hot
“At seventeen we fell in love, highschool sweet hearts, love so brand new…”

3) Benny Mardones – In the night
“She’s just sixteen years old, leave alone, they say…”

4) BJ Thomas – Rock Roll Lullaby
“She was just sixteen and all alone…”

5) Joan Jett – I love Rock and Roll
“I saw him dancing there by the record machine; I knew he must have seventeen…”

6) The Cars – Let’s Go
“She’s winding them down on her click machine;and sehe won’t give up ‘cause she’s seventeen…”

7) The 6th – You you you
“… You make me feel like seventeen…”

8) Steve NicksEdge Seventeen

9) Kings of Lion
17

10) The Magnetic FieldsI don’t want to get over you

11) The montain goats
This years

12) Janis IanAt Seventeen

13) Iron 8 wineThre by the river

14) Meat loaf
Paradise by me

15) AbbaDancing Queen

16) PooneyThat the girl has love

17) Larly TronSeventeen



Nacionais
1) Cazuza – 17 anos de vida

“…17 anos de vida
 Eu tô perdido
 Do joelho até o umbigo
 Tudo é perigo…”

2) Capital Inicial – Nastasha

“…Tem 17 anos e fugiu de casa
 Às sete horas na manhã no dia errado
 Levou na bolsa umas mentiras pra contar
 Deixou pra trás os pais e o namorado…”

3) Legião Urbana – Eduardo e Mônica

“…Eduardo e Mônica eram nada parecidos
 Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
 Ela fazia Medicina e falava alemão
 E ele ainda nas aulinhas de inglês…”

4) One Finish – 17 anos

“…E não se convenceu não era pra durar
 Eu acho que esqueceu…
 Que só tem dezessete anos
 Idade absurda pra dizer que ama…”

5) Nenhum de Nós – Camila

“…E eu que tinha apenas 17 anos,
 Baixava minha cabeça pra tudo,
 Era assim que as coisas aconteciam,
 Era assim que eu via tudo acontecer…”

6) Os Capitães de Areia – Dezessete anos

“…Tinhas só dezessete anos
 E levei-te p’ra dançar
 A pista estava vazia
 Desculpa para te beijar…”

7) Oriente – Linda, Louca e Mimada

“…Com 17 anos e fugiu de casa, mas já conhece incontáveis canções
 Ela tem alma de pipa avoada
 Mas na sua estante imaginária coleciona corações…”

8) Essiele – 17 Em Ponto

“…To com um disquin pra lançar, um carrin pra comprar,
 Umas conta pra quitar, meu filho pra criar,
 Minha mãe pra orgulhar, os amigo pra salvar,
 Uns rapzin pra escrever, mas to sem base pra gravar, não dá…”

9) Pita – Casulo

“…Ela só tinha 17 anos
 Gostava de Bob e de Caetano
 Tava sempre Viajando
 E não passava de ano…”

10) Kelly Key – Adoleta

“…17 anos pré-vestibular, pai enchendo o saco, tem que estudar..
 Já tive essa idade sei como é que é, mas tu ta lidando com uma mulher.
 Vê se me obedece, tem que respeitar, você é gatinho mais assim não dá..
 Quero atitude quero atenção tem que dar valor ao que tu tem na mão…”

11) MC Eltin – Mercenária Juvenil – Ela só tem 17 anos

“…Ela só tem 17
 Mas pensa que já é mulher
 Mas nem sabe o que ela quer
 Passa o dia de rolé
 E bebe tudo que tiver
 Faz os troxas de mané
 Von dutch no seu boné
 e os pela saco no seu pé…”

12) Victor Paiva – Dezessete Anos (17 Anos)

“…Dezessete anos tinha quando a conheci
 Uma linda garota que fazia cópias
 Com alguns traumas e muitas histórias
 Uns, sonhos de criança
 Dezessete anos, quando à beijei pela primeira vez
 Sempre apressada com a sua rapidez
 Típica de quem quer tudo
 Mas acostumou a nem sempre ter…”

13) Mercedes Sosa – Volver a los 17

“…Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
 Es como descifrar signos sin ser sabio competente
 Volver a ser de repente tan frágil como un segundo
 Volver a sentir profundo como un niño frente a dios
 Eso es lo que siento yo en este instante fecundo…”

14) NX Zero – 18 anos

“…Sem lembrar o quanto eu sou feliz (…)
 Nasceu um anjo, uma menina
 Que é tão linda e agora vai crescer
 Seu aniversário é hoje e completa seus 18 anos, Ana Carolina Favano…)

15) Raimundos – Me lambe

“…O homem de cassetete disse, quando me algemou
 Que ela só tinha dezessete, que o pai dela era doutor
 E que se fosse eu ainda faria igual
 Se fosse no ano que vem ia ser normal
 Como a vista é linda da roda gigante
 É… tão grande
 Acho que ela viajou que eu era um picolé
 Me lambe
 No parque de diversões foi que ela virou mulher
 Das forte
 Menina pega a boneca e bota ela de pé…”

16) Legião Urbana – Era um Lobisomem Juvenil

“…Se o mundo é mesmo
 Parecido com o que vejo
 Prefiro acreditar
 No mundo do meu jeito
 E você estava
 Esperando voar
 Mas como chegar
 Até as nuvens
 Com os pés no chão…”

17) Engenheiros da Havai – Terra de Gigantes

“…Hey mãe!
 Eu tenho uma guitarra elétrica
 Durante muito tempo isso foi tudo
 Que eu queria ter
 Mas, hey mãe!
 Alguma coisa ficou pra trás
 Antigamente eu sabia exatamente o que fazer…”