Orações Coordenadas


Vídeo sobre Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas. Alunos do 3º A, turma 2020. Links de referência para esta aula são:
Olá, vídeo sobre as Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas.
Livros para baixar, acessem este link – https://super.abril.com.br/blog/cultu…
Texto sobre Orações Coordenadas, acessem este link – https://www.educamaisbrasil.com.br/en…

O sufixo “ista” e o radicalismo político



A maravilhosa Língua Portuguesa é extremamente rica, capaz de dar significados maravilhosos onde aparentemente não tinha; é capaz ainda de transformar um “simples” substantivo em adjetivo ou até mesmo em verbo. Um bom exemplo é a cor “amarela”, podemos afirmar em alguma ocasião que o “sujeito ficou amarelo com tal situação”, ou transformar esta cor em um verbo: “Aquele sujeito amarelou”. Pois é, mas outra maravilha da Língua Portuguesa são os sufixos. Sim, aqueles que vão lá no final da palavra, mas especificamente o “ista”.

Sim. Este “ista” vem sendo utilizado ultimamente com um contexto bem político. Sabemos que os sufixos são formadores de adjetivos e substantivos e que exprimem a noção de adepto (ex.: liberalista), ocupação ou ofício (ex.: acordeonista, jornalista), especialista ou estudioso (ex.: ginecologista, queirosianista), proveniência ou relação (ex.: sulista), e por aí vai...

Mas, uma palavra aparentemente nova dentro de textos políticos é o termo “esquerdista”. Uma palavra com a grafia correta em sua essência, porém com um enorme peso ideológico. Na imprensa, dificilmente lemos textos com o termo “direitista”, por outro lado “esquerdista” aparece, na maioria dos casos com um tom pejorativo ou dito para categorizar pessoas ou ideias diferentes da pessoa que o emite.

Por conta disto, analisei três definições do termo esquerdas em dicionários conceituados. O primeiro foi o “Dicionário Online de Português”, que define o “esquerdista” como um substantivo masculino e feminino que significa Comunista ou socialista. Diz ainda que os esquerdistas defendem a propriedade coletiva dos meios de produção e de serviços. Afirma também que “é um adjetivo, e que são pessoas que militam ou defendem ideias de esquerda de partidos esquerdistas”.

Tal definição para um dicionário conceituada é preciso tomar cuidados com tais afirmações carregadas de ideologias. Será que um democrata americano é um comunista? Trata-se de uma definição pobre e carregadas de ideologias.

O segundo dicionário consultado foi o tradicional “Michaelis”, com uma linguagem mais apurada, o Michaelis não utiliza o sufixo “ista”, e faz a seguinte definição de Esquerdas: “são correntes políticas socialistas”; ao invés de utilizar “esquerdista”, Michaelis utiliza o termo “de esquerda” e faz define como “Seguidor ou entusiasta de qualquer partido de esquerda e de seus ideais”.

O terceiro dicionário verificado foi o Houaiss, que por sua vez, mergulha na história para definir “esquerda” no contexto político. De acordo com o Houaiss a esquerda é um “conjunto de membros de uma” assembleia parlamentar que lutam por ideias avançadas, em oposição aos conservadores [Originariamente, à época da Revolução Francesa, a bancada representativa dessas tendências ficava à esquerda do presidente; na câmara e no senado dos E.U.A., os democratas (menos conservadores) sentam-se à esquerda, e os republicanos (mais conservadores), à direita.]

Diz ainda que é um conjunto dos indivíduos de uma nação, ou mesmo de uma comunidade supranacional, que acreditam na superioridade dos regimes socialistas ou comunistas sobre outras formas de organização econômico-políticas, especificamente o capitalismo, com sua fé no mercado como regulador de tudo, atribuindo, portanto, ao Estado o dever de intervir na economia, e que advogam o dever do Estado em prover o bem-estar dos cidadãos, tendo ainda como uma de suas principais metas é acabar com as desigualdades sociais inerentes ao regime capitalista.




Fóssil de cabeça oca e o Lifafil



Li estes dias no jornal que os cientistas norte-americanos descobriram por acaso, a identificação de uma nova espécie de dinossauro que tem a cabeça oca. Os cientistas da Universidade da Pensilvânia deram o nome de Suuwassea. Que coisa importante não? Acho que demoraram muito para descobrir animais com estas características, eu mesmo conheço várias cabeças ocas e não sou nenhum cientista.

Aliás, os seres humanos, apesar do encéfalo, possuem um vazio na cabeça, talvez herdado lá, há bilhões de anos pelo tal Suuwassea. Os “cabeças ocas” contagiam toda a sociedade, desde o cara que joga sujeira nas ruas, até os homens que estão no poder, que reajustam os combustíveis, dão um aumento de apenas R$ 20 no salário mínimo ou reajustam o salário do servidor público em 0,1%.

Mas, ânimo! Ainda há os seres pensantes como os cientistas tupiniquins que estão criando o “Viagra” brasileiro. Os pesquisadores da Universidade de São Paulo estão desenvolvendo o medicamento com o mesmo princípio ativo dos remédios já existentes no mercado contra a “disfunção erétil”, ou seja, a famosa “brochada”.

 O nome está em fase de estudo, mas deverá se chamar Lifafil. Agora, os voluntários que façam fila para experimentar o tal lifafil, e quem o tomar terá certeza absoluta que não ficará com a cabeça oca.

As vontades e os desejos



Nestes momentos em que o mundo está passando por esta epidemia do Covid-19, muitos estão ignorando a quarentena, outros estão exagerando em termos de cuidados pessoais e se negam até a saírem de seus quartos, mas o fato é que estamos passando por uma mudança de paradigma da forma como vivemos. Após este período que alguns falam que vai levar mais um ou até dois ou três meses de clausura, ou seja, em que toda a economia para e as pessoas não podem ir às ruas, exceto a serviços essenciais, os cuidados pessoais na forma como as pessoas se convivem deve mudar.

Ainda não sabemos como será esta nova construção de identidade social que deverá ser desenvolvida, mas é certo que nunca mais seremos os mesmos. Com certeza serão desenvolvidas novas leis e obrigações que deveremos seguir. Talvez cada pessoa deverá andar com sua máscara pessoal, nos restaurantes, novas obrigações de higiene e de atendimento deverão ser estabelecidas para que as pessoas possam ter segurança em consumir os alimentos no local.

Enquanto isto, as pessoas que estão enclausuradas, estão fazendo promessas para que, quando tudo isto passar, poder realizar suas vontades, de se reunir com suas famílias, amigos fazer uma grande confraternização. Outros desejam apenas que o mundo volte ao normal para poder ir ao shopping fazer compras, ou ir até o calçadão da praia para se exercitarem ou até mesmo, para voltar ao seu ritmo normal de trabalho, em sua empresa ou em seus escritórios.

A tarefa mais difícil não é a clausura em si, mas é não saber o que fazer. É não saber aproveitar o tempo, que outrora reclamávamos por não tê-lo, e agora que o temos, não sabemos o que fazer com ele. A população não tem vontade de ler; não tem vontade de aproveitar e estudar, de meditar, de rezar, orar, de repensar a forma como estamos vivendo.

Como população, este deveria ser o nosso desejo, de refletir o nosso modo de vida. De repensar o nosso dia a dia e também de fazer novos planos. Para muitos o ano de 2020 acabou, mas na verdade 2020, é o ano definitivo deste novo século. Um novo jeito de viver e de olhar a vida deverá mudar. Basta saber agora se é para o bem ou para o mal. Isto dependerá apenas do nosso desejo e da nossa vontade.



Não há vagas



Recentemente uma aluna em sala de aula me entregou uma poesia intitulada: “Não há vagas”. Desanimada com a falta de oportunidades no mercado de trabalho, fez uma dura critica social em relação às políticas públicas e a falta de oportunidades para quem está ingressando no mercado de trabalho.

Esta poesia me fez refletir profundamente e fiquei incomodado quando passo nas ruas das periferias e vejo dezenas de jovens dentro de bares jogando bilhar durante o dia. Muitos deles concluíram o Ensino Médio e não tiveram condições de ingressarem em uma faculdade e também não conseguiram o tão desejado primeiro emprego. Já outros desistiram de estudar e apenas passam o tempo nestes bares ou nos novos “points” que são os salões de cabeleireiros ou as novas barbearias que se espalham pelos bairros.

Na verdade, há um exército gigantesco de jovens  que poderiam estar exercendo uma atividade, mas estão sendo ignorados pelo Poder Público. Não apenas os jovens, mas muitos que perderam seus empregos nos últimos anos e, que, infelizmente estão sendo ignorados por conta de suas baixas qualificações profissionais e também pelos novos paradigmas dentro do Mercado de Trabalho, onde muitas profissões deixaram de existir e as pessoas já não se enquadram nestes novos postos.

Por conta deste problema grave que estamos vivendo, começam a se propagarem campanhas em prol do “empreendedorismo”, se não há vagas, então “crie a sua”. Programas na televisão abordam constantemente este tema e sempre mostram os casos de sucesso, mas se esquecem que de cada 10 novas empresas, apenas uma sobrevive neste novo cenário do tal Mercado e as outras nove terão seus nomes negativados e com enormes dividas a serem pagas. 

A classe média adora o bordão e as novas empresas agora levam o nome de “Start Up”. Mas na verdade, as pessoas continuarão a ficar desempregadas e a enviar seus currículos... Mas infelizmente “não há vagas”.

Quarentena

Minha nossa, realmente nunca me senti dentro de um filme apocalíptico. Esta é a minha sensação com o tal Corona Vírus ou simplesmente COVID-19. No último domingo, dia 15, fui à uma grande rede de hipermercado em São Bernardo do Campo e parecia um "inferno", de tanta gente querendo superlotar seus carrinhos. Estava um caos total, famílias com dois ou três carrinhos e com produtos básicos, como arroz, feijão, papel higiênico, etc. Teve briga, discussões, e eu, não querendo participar disto, abandonei o meu carrinho e fui embora.

Um amigo que mora em Portugal me afirmou que lá está a mesma coisa, ou seja, o mundo está de cabeça para baixo. Notícias apontam que o Brasil, se não se cuidar, pode ultrapassar, em números, em relação à Itália. E lá, não está fácil, até a data deste sábado, dia 21, às 00h30, a Itália estava com 37820 mil casos e com 4038 casos fatais. Os números são alarmantes chega a ser pior que uma guerra.

Para piorar ainda mais estes tempos apocalípticos, muitos não dão a mínima para este novo vírus, acreditam que são imunes, principalmente frequentadores de botecos. Estes dias um dos proprietários de um bar disse para mim: "Esta é uma doença de rico, aqui não vai chegar não", afirmou.
Por outro lado será uma ótima experiência passar uns dias junto à família, por a leitura em ordem, fazer e refazer alguns trabalhos e também repensar projetos. Para alguns, o ano de 2020 já acabou. Outros pensam que o ano de 2020 só começará quando a COVID-19 for embora. Mas enquanto ela está no meio de nós, temos que nos cuidar...


Foto por cottonbro em Pexels.com

São Silvestrarrr...

Como em todos os últimos 12 anos, participei da São Silvestre 2019. Um prazer  inenarrável participar deste evento.

As poéticas do empoderamento

No último final de semana, compareci a uma ótima exposição "As Poéticas do Empoderamento" na Caixa Cultural São Paulo, que fica ao lado do metrô Sé. Esta exposição quebrou certos tabus que que tinha em relação aos blocos de axé que existem na Bahia. É uma ótima oportunidade para quebrar preconceitos (se caso tiver) referentes ao estilo musical, que esta ligado diretamente a cultura de um povo.
Esta exposição traz à tona a luta por afirmação, conhecimento e autoestima, e aborda religião, dança, poesia, política,  e também toda a indumentária afro.

Data: 13/11/2019 a 19/01/2020
Horário: Terça a Domingo | 9h às 19hHorário da Bilheteria:Local: Galeria D. Pedro IIEntrada:Valor do Ingresso: Grátis



João Vitor e Me, myself an I




Novos tempos, novo eu, novo vc.

Preguiça. Uma palavra tão complexa que pode ter tantas definições. Talvez esta palavra possa justificar esta ausência durante este ano de 2019. Palavras não me faltam, mas não vieram à mente para rascunhar-me neste espaço, muito menos de observar pelo olhar do "outro" que aqui me lê. A preguiça me veio com vontade de não escrever, de não fazer nada. Será o ato de não fazer, seja preguiça ou uma desvontade? Mas talvez seja um novo tempo, um novo eu e um novo vc que ainda não sei descrever.